Busca e apreensão de veículos aumenta durante a pandemia

São Paulo – SP 5/6/2020 –

Por conta da crise econômica, as pessoas afetadas acabam não priorizando a parcela do financiamento. Por conta disse, nos últimos meses o Brasil bateu recorde de veículos apreendidos por falta de pagamento das parcelas. E um dos maiores motivos das apreensões é a má informação sobre o tema.

A pandemia de Corona vírus não só faz agravar a taxa de mortalidade, que já soma mais de 30 mil mortes no Brasil, gerando um caos na saúde, mas também atinge gravemente o cenário econômico que já soma mais de 12 milhões de desempregados segundo pesquisa do IBGE. Sem contar ainda os trabalhadores autônomos e empresários de pequeno e médio porte que estão com suas empresas paradas devido à quarentena empregada pelo governo para tentar amenizar os casos de propagação do vírus.

Acontece que com a queda do emprego as pessoas começam a ter baixa renda e então passam a priorizar suas necessidades alinhadas ao seu custo e rendimento. Uma pessoa que tem sua renda drasticamente reduzida dará prioridade nos pagamentos dos custos essenciais do lar, são eles: aluguel, conta de água, conta de luz, alimentação, remédios, telefone e internet. E acabam deixando atrasar alguns custos menos relevantes, como por exemplo: assinaturas, planos, seguros, parcela do carro, lazer, etc.
Infelizmente, esses atrasos podem trazer graves consequências financeiras às pessoas. Muitas delas, além de terem o nome negativado nos órgãos de proteção ao crédito, o que impossibilitará, ainda mais, a obtenção de um cartão de crédito ou empréstimo emergencial, ainda sim, perdem seus bens. Exemplo disso é o cenário da busca e apreensão de veículos. Com o agravamento da crise, cada dia aumenta ainda mais o número de veículos aprendidos, o que chama a atenção é que as pessoas não sabem a gravidade disso, e ainda na maioria das vezes são desinformadas e não entendem que mesmo sem o dinheiro e estando em atraso existe solução.

Quando ocorre uma busca e a preensão de veículo, o consumidor não perde só o bem, ele perde tudo o que já pagou por ele, como por exemplo: a entrada que deu no financiamento, as parcelas que já pagou e até mesmo assessórios que comprou para o carro. O mais grave não é a perca financeira presente, mas a perca financeira futura, pois este consumidor terá o nome negativado e, no momento em que precisar negociar essa dívida, está se tornará um refinanciamento. O refinanciamento, por sua vez, acarretará novamente a cobrança de juros, o consumidor dificilmente terá o valor à vista para pagar esta dívida, e, parcelando que é o que acontece na maioria dos casos, sofrerá novamente a cobrança de juros. Em resultado, uma bola de neve de juros compostos. Então perder o veículo é o menor dos problemas, mas a perca de dinheiro presente e futuro será o que mais pesará no bolso do consumidor.

Para quem não consegue pagar mais as parcelas do veículo existem soluções simples a serem tomadas para que não perca o bem e não sofra com os problemas causados pela busca e apreensão. Uma das soluções para quem não precisa do bem é vendê-lo, pois é possível transferir o financiamento para outra pessoa e recuperar parte do valor já pago. Esta solução é boa, mas não a melhor financeiramente, já que para um novo comprador assumir o financiamento a venda não poderá ser alta. Outra solução vantajosa financeiramente é a negociação extrajudicial também chamada negociação amigável, onde o consumidor é amparado por uma empresa de negociações de débito, onde a mesma conseguirá ao consumidor um acordo amigável junto a financeira. Melhor do que brigar na justiça é tentar resolver de forma amigável, e a negociação extrajudicial não só possibilita a isso, mas possibilita o consumidor se prevenir da busca e apreensão para não perder o veículo e também economizar valores significativos ao seu bolso quitando o débito.

Nestes momentos de crise e incertezas no cenário econômico nada mais importante do que o conhecimento pois ele está disponível gratuitamente em canais na internet, matérias em jornais, vídeos em redes sociais e tudo mais.
“Para concluir é muito triste vermos o que está acontecendo ao nosso país no cenário da saúde e também econômico, e uma pena ver pessoas perdendo seus empregos e perdendo seus bens, ficando endividadas e principalmente perdendo dinheiro por simplesmente não ter conhecimento. O que mudará este cenário e nos fará resilientes as demais futuras situações é a busca constante pelo conhecimento, desenvolvimento humano e solidariedade.”

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