Carboxiterapia é utilizada para vários tratamentos estéticos

São Paulo 6/1/2020 –

A carboxiterapia é um tratamento estético realizado por meio da infusão de gás carbônico em diversas camadas da pele. Tal método é utilizado desde o século XVIII e, nas primeiras observações científicas, percebeu-se a melhora da circulação sanguínea e a regeneração de tecidos. O aparelho que promove a aplicação da carboxiterapia é acoplado a um cilindro de gás, capaz de regular a vazão dele por meio de uma agulha com mínimo calibre, de modo que a profundidade da aplicação da agulha depende de cada caso. Assim, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, para tratamento de celulite, a agulha é inserida no espaço entre a pele e a gordura, já quando o tratamento realizado é para a estria, o gás carbônico é injetado na própria cicatriz.

Para que serve a carboxiterapia?
A injeção do gás carbônico atua diretamente na dilatação dos vasos sanguíneos, promovendo a formação de novos vasos. Isso faz com que o sangue nos tecidos tenha maior irrigação e, consequentemente, melhor oxigenação. Além disso, o tratamento em si também promove o rompimento das fibroses do tecido cutâneo, tanto é que alguns estudos já sugerem a formação de colágeno e elastina a partir da quebra das células de gordura provenientes da carboxiterapia.

Quais as indicações?
A carboxiterapia é indicada para o tratamento de celulites, estrias, olheiras, gorduras localizadas e, até mesmo, flacidez. Para cada um dos problemas, existe uma abordagem específica da técnica que atua diretamente no combate e prevenção dessas situações. Sua popularização se deu, principalmente, porque se trata de um procedimento estético de baixo risco, de modo que os que persistem são completamente tolerados, tais como a dor e o inchaço no local da aplicação. Apesar de sua efetividade, esse tratamento é contraindicado para pessoas que possuam insuficiência cardiorrespiratória, renal, hepática, hipertensão arterial, gangrena, epilepsia, gravidez ou comportamento que requerem acompanhamento psiquiátrico, além de outras condições específicas que precisam ser analisadas individualmente. É importante ressaltar que cada pessoa possui indicação diferente a respeito da quantidade de sessões e, por isso, é preciso opinião profissional. É recomendável que seja utilizado um equipamento com registro na Anvisa, como o Ares Ibramed, Sycor da KLD, entre outros.

Celulite: esse tratamento é indicado para o combate da celulite, porque lesiona os adipócitos e, consequentemente, elimina a concentração de gordura em determinados locais do corpo, promovendo a queima e a circulação sanguínea e drenagem linfática no local. Os resultados desse procedimento para a redução da celulite podem ser observados após 7 e 10 sessões que, preferencialmente, devem ser realizadas numa frequência de 2 a 4 vezes ao mês. Os profissionais que aplicam esse tipo de tratamento, costumam medir os resultados a partir de fotos tiradas antes e depois ou mesmo utilizar um pequeno equipamento de termografia a fim de conferir a temperatura da área de cada região afetada.

Estrias: além da celulite, a carboxiterapia é fortemente indicada para tratar estrias, porque alonga os tecidos do local e promove o preenchimento da região com gás, viabilizando e estimulando a produção de colágeno e a penetração de cosméticos na pele com maior facilidade.

Gordura localizada: a carboxiterapia atua lesionando a célula de gordura, assegurando a sua retirada e, assim, melhorando a circulação sanguíneo no local em que foi injetado o gás.

Flacidez: para o tratamento da flacidez, a carboxiterapia é indicada, pois estimula a produção de fibras de colágeno que sustentam a pele e conferem o aspecto liso e saudável.

Olheiras: nas olheiras, a carboxiterapia reduz o inchaço e deixa os vasos sanguíneos mais fortalecidos, além de clarear a pele e deixar menos arroxeado.

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