Clínicas de estética investem em tratamentos para a pele negra

São Paulo 6/12/2019 –

A pele negra, então, possui uma quantidade maior de eumelanina, em proporção à feomelanina. Isso faz com que a pele apresente coloração mais escura, ou seja, além da proteção contra estímulos e agressões da poluição e raios ultravioletas, a pele negra também possui uma defesa natural contra a luz visível, já que a cor também é barreira contra os raios dessa mesma luz.

Os melanócitos têm função de proteger a pele contra agressões do meio externo como poluição e radiação ultravioleta. Eles são sensíveis a estímulos hormonais, estímulos inflamatórios e possuem memória de agressão. Os melanócitos também possuem uma função muito importante que é ser antioxidante, ou seja, capaz de proteger as células contra as espécies reativas de oxigênio, responsáveis pelo fotoenvelhecimento da pele. A pele negra também possui menos reações à inflamação, o que facilita na utilização de alguns recursos na estética.

Porém, isso não quer dizer que a pele negra não precisa de cuidados ou de tratamentos estéticos. Ela também sofre agressão do meio externo e apresentará sinais de fotoenvelhecimento ou hipercromias (aumento da coloração em determinada região, manchas), porém, em menor escala ou em uma velocidade menor.

A pele negra, no geral, possui mais atividade das glândulas sebáceas. Isso quer dizer que ela se beneficia muito bem de tratamentos para oleosidade como: limpeza de pele, alta frequência, led de baixa potência.

Outra particularidade da pele negra é a quantidade maior de colágeno e elastina na derme, o que favorece os tratamentos de envelhecimento e flacidez de pele. Mas é preciso ter cuidado nas agressões da pele e pós-operatório porque a pele possui um risco maior de apresentar cicatriz hipertrófica ou até queloides.

Em questão de recursos eletroterapêuticos, a pele negra não possui restrições. É preciso ter cuidado com recursos fototerapêuticos como luz intensa pulsada e laser, já que a estrutura (cromóforo) alvo nesses recursos é, geralmente, a melanina. Resumindo, pode haver queimadura na pele, já que a mesma possui uma grande pigmentação.

Em contrapartida, é possível trabalhar com mais segurança em peles negras com recursos que geram inflamação (desde que controlada) como Carboxiterapia, aparelho de radiofrequência, Ultrassom, Criolipólise, Dermoabrasão (peeling de diamante ou de cristal), Galvanopuntura, entre outros.

Já para os peelings químicos, no geral, a pele negra suporta mais por causa do fator inflamação que é diminuído. Porém, é preciso ter bastante cuidado e saber manipular os ácidos porque cada um possui suas particularidades.

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