Com a aproximação do inverno, casos de sinusite tendem a aumentar

rio de janeiro 22/6/2020 – Em decorrência do contato com essas temperaturas mais baixas, é aconselhável que o paciente aumente os cuidados com a saúde.

Médicos alertam sobre a importância de cuidar da saúde respiratória em tempos de epidemia de Coronavírus.

Com a chegada das temperaturas mais frias, casos de alergias respiratórias tendem a aumentar e a sinusite é uma das alergias mais comuns. Esse ano em especial os cuidados com a saúde devem ser ainda maiores devido à pandemia da Covid-19. Existem algumas razões para a maior incidência de crises alérgicas durante o inverno. Uma das razões é o tempo mais seco, dificultando um pouco mais a umidificação da região e o processo respiratório. Outro fator é a maior presença do ar frio no ambiente, o que pode tornar a mucosa mais sensível e facilmente irritada. Em decorrência do contato com essas temperaturas mais baixas, é aconselhável que o paciente aumente os cuidados com a saúde. O acompanhamento médico é fundamental para analisar o quadro clínico da pessoa e orientar sobre a melhor forma de tratamento para cada um. Hoje já existem diversas formas de tratamentos que ajudam a melhorar a qualidade de vida do paciente. 

Uma vez feito o diagnóstico de que o paciente possui sinusite alérgica, existem algumas estratégias de tratamentos. Esse tratamento pode ser feito através de medicações que o médico avalie como necessário prescrever, imunoterapia ou outras que vão ser avaliadas pelo profissional. O  tratamento por imunoterapia,  ocorre através de vacinas periódicas onde o organismo do paciente é ensinado a não ter mais crises e com o passar do tempo as crises vão ficando cada vez menos frequentes, podendo chegar a um quadro de remissão  da doença.  Existe ainda outra razão para intensificar os cuidados com a saúde em pacientes alérgicos, a presença no organismo da chamada proteína de adesão que é encontrada em pacientes com processos inflamatórios de origem alérgica. Essa proteína funciona como uma espécie de gancho e pode fazer a captura de vírus que estejam no ambiente com mais facilidade do que os pacientes que não possuem a proteína no corpo. Baseado no que se sabe do comportamento da proteína quanto a vírus que causam doenças em geral como gripes, pode ser que exista uma semelhança no comportamento do organismo no que se refere a contágio por Coronavírus. Essa possibilidade ainda carece de mais estudos científicos para chegar a uma resposta sobre a essa suposta relação. Mas o que se sabe é que a prevenção nunca é demais e se proteger de inúmeras infecções virais já é algo positivo para a boa saúde do paciente.

Algumas medidas de prevenção de alergias respiratórias podem ser de grande ajuda e o controle do ambiente é uma delas. Evitar o convívio com materiais que acumulem  poeira e ácaros contribui para que novas crises não sejam desencadeadas. Outra medida que pode ser indicada pelo médico é a vacinação de algumas doenças, prevenir vírus mais comuns como os de gripe H1N1 ou H1N2, ajuda a fortalecer o sistema imunológico do paciente como também vacinas de prevenção a pneumonias como a pneumo13 ou pneumo 23. Os sintomas mais comuns da sinusite são dores de cabeça, dor atrás dos olhos, secreção e falta de ar. A intensidade e recorrência difere de pessoa para pessoa e portanto somente o médico pode indicar medicações e tratamentos adequados. Portanto, é importante que o paciente busque previamente a orientação médica, é o que sugere o médico Dr, Marcello Bossois. Ele coordena o Projeto Brasil Sem Alergia, que já atendeu mais de quatrocentos mil pacientes em todo o país. Devido à crescente busca por informações nesse momento, ele criou uma lista de produção de vídeos com informações sobre a sinusite e aborda também dúvidas sobre Coronavírus.

O Brasil é  atualmente um dos epicentros da doença e a prevenção é uma forma que tem se mostrado eficaz no combate ao Coronavírus. Prevenir que mais pessoas sejam infectadas e lotem o sistema de saúde é o que tem se mostrado mais eficiente até o momento e a testagem em massa é um forte aliado nesse controle preventivo. Países que fazem recorrentemente a testagem de pacientes, estão conseguindo obter mais controle da disseminação do vírus. Muitas pesquisas evoluem para viabilizar essa testagem em massa, é o caso da tecnologia Crispr Sherlock. Já existente há alguns anos ela agora está sendo aprimorada pelo laboratório da Universidade de Laval, Canadá e já foi aprovada pela FDA, agência que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos. A tecnologia possibilita um teste com alta eficácia no resultado e um baixo custo e deve em breve começar a ser aplicado em diversos países. A rápida evolução da doença pede medidas rápidas dos governos, assim como mais cuidado das pessoas com a própria saúde.

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