Brasília, DF 20/2/2013 – A falta de apoio do governo e dos bancos influencia na desistência da compra de uma motocicleta
Brasília, 20 de fevereiro de 2013 – De acordo com levantamento do Sindicato de Concessionários e Distribuidores de Veículos do DF (SINCODIV/DF), foram comercializadas 965 motos no mês de janeiro, contra 1.245 unidades mês de dezembro de 2012, o que representa uma retração de 22,49%. Apesar da queda, o primeiro mês de 2013 apresentou evolução nas vendas em relação ao mês de janeiro de 2012.
Na comparação com janeiro de 2012, período em que 922 unidades foram vendidas, o primeiro mês de 2013 apresentou um crescimento de 4,65%. Foram 965 emplacamentos em janeiro. “Em dezembro, houve uma expressiva entrega de motos ao governo, por isso a queda nas vendas de motocicletas no primeiro mês de 2013”, explica Christian Montalvão, consultor do segmento de motocicletas do SINCODIV/DF.
Mesmo com o crescimento em relação ao mês de janeiro de 2012, Montalvão ainda se mantém cético quanto à perspectiva de crescimento para este ano. “O aumento no número de vendas não foi expressivo o bastante para que pudéssemos ter uma boa expectativa de crescimento das vendas no segmento este ano”, pondera Montalvão.
Quando questionado sobre benefícios para a venda de motocicletas, o consultor aponta que falta apoio do governo. “O público específico deste mercado, geralmente, são os que procuram um meio de transporte barato e econômico. A falta de apoio do governo e dos bancos influencia na desistência da compra de uma motocicleta”, aponta.
Ranking – A Honda se manteve na liderança do ranking das marcas mais vendidas em janeiro de 2013 com 724 motocicletas emplacadas, o que corresponde a 75,03% da fatia do mercado no Distrito Federal. A Yamaha aparece na segunda colocação, com 90 unidades, cerca de 9% das vendas de motocicletas no último ano. Em terceiro lugar, a Kawasaki emplacou 50 motos em janeiro, arrecadando 4,15% da fatia do mercado. Em quarto e quinto lugares aparecem, nesta ordem, Harley Davidson e Kazinski, com 39 e 17 motos comercializadas, respectivamente. As duas marcas, juntas, representam 5,8% das vendas em janeiro.
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