Niterói 21/7/2020 – “Apostar na Apple é garantia de retorno rápido e há duas maneiras de o investidor brasileiro ter um quinhão desse lucro: por meio da Nasdaq ou através do BDR”
O texto dá dicas de como os brasileiros que estão no Brasil podem investir em ações da Apple
A Apple é uma multinacional norte-americana de tecnologia responsável por desenvolver e comercializar aparelhos como computadores, smartphones, softwares, entre outros. Criada por Steve Jobs na segunda metade da década de 70, a empresa é apontada como uma das mais lucrativas do mundo, perdendo apenas para a Amazon.
No mercado de ações, ela faz parte de um valioso grupo chamado FAANG – composto ainda por Facebook, Amazon, Netflix e Google – , considerado o melhor investimento mesmo em tempos de crise, que resulta na perda de milhares de vidas e postos de trabalho ao redor do globo.
Estes negócios representam muito bem os estilos de vida e de consumo contemporâneos, por isso, a tendência é continuarem em franco crescimento, especialmente porque a presença e a importância da tecnologia na sociedade estão consolidadas como nunca, sem chances de retorno.
Apostar em uma empresa do porte da Apple é garantia de retorno rápido e há duas maneiras de o investidor brasileiro ter um quinhão desse lucro: por meio da Nasdaq, bolsa de valores que agrupa empresas do setor tecnológico, ou do BDR (Brazilian Depositary Receipt).
Dá para investir em ações da Apple sem sair do Brasil, mas é necessário abrir conta em uma corretora ou instituição bancária internacional e pode ser preciso comprovar residência lá fora. Somente assim será possível fazer transferências de dinheiro para adquirir papeis da Apple diretamente pela bolsa americana.
O BDR é uma opção menos burocrática para brasileiros investirem no exterior. Funciona como um fundo de investimentos. Ao adquirir um certificado BDR a pessoa não se torna sócia da empresa, mas tem direito aos seus dividendos e tudo é tratado em reais. O BDR da Apple é o mais negociado pela bolsa de valores brasileira.
É dessa maneira que as companhias conseguem captar recursos locais e os investidores nacionais conseguem diversificar suas carteiras apostando no mercado externo.
Como investir em BDR?
Para adquirir BDR da Apple, o investidor deve abrir conta em uma instituição bancária ou corretora de valores credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) – instituição autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda, que fiscaliza o mercado de valores mobiliários no Brasil.
Para aplicar em BDR é preciso que a pessoa física ou jurídica se declare um investidor qualificado, ou seja, comprove possuir mais de R$ 1 milhão investido no mercado financeiro.
Outro meio para se tornar um investidor qualificado é prestar um exame de qualificação técnica, que garante esse posicionamento no mercado.
Com a conta aberta e o saldo para a negociação devidamente depositado, o investidor poderá adquirir BDR por um sistema de negociação on-line ou participando da mesa de operações.
Por que apostar na Apple?
O fato de ser uma das maiores empresas de tecnologia, diversas vezes considerada a mais lucrativa do globo, já seria motivo suficiente para justificar investimento na Apple.
Mas, desde a sua entrada na Bolsa de Valores, na década de 80, o seu desempenho é surpreendente, especialmente após o lançamento do primeiro iPhone, carro-chefe do portfólio de produtos da empresa.
No segundo trimestre do ano fiscal 2020, encerrado no final de março, com a pandemia de Covid-19 em curso, a gigante tecnológica anunciou receita de US$ 58,3 bilhões, crescimento de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, obteve lucro diluído de US$ 2,55 por ação no trimestre, o que significa aumento de 4%.
Se ainda restarem dúvidas sobre investir ou não na Apple, é bom lembrar que o mercado de ações como um todo é uma ótima opção de diversificação da carteira de investimentos para quem tem perfil mais agressivo.
E ao colocar recursos em uma empresa cujos papeis são negociados em dólar, o ativo mais seguro do mundo financeiro, o investidor confere maior proteção ao patrimônio em momentos de crise.
Considerando o cenário nacional, em que a submissão do real frente ao dólar é uma constante, explorar as empresas estrangeiras regidas por moedas fortes pode ser uma saída para garantir a saúde financeira de pessoas físicas ou jurídicas qualificadas.
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