Como ter fôlego financeiro durante e pós-pandemia?

4/11/2020 –

A lógica é simples: a pessoa ou empresa utiliza o empréstimo com garantia de imóvel para quitar as dívidas de juros mais altos e, em troca, fica com uma dívida de juros bem menores, parcelas flexíveis e um período de carência de até seis meses para começar a pagar

Com a pandemia de covid-19, as dívidas passaram, ainda mais, a fazer parte da rotina do brasileiro. As necessárias medidas de distanciamento social e quarentena impactam diretamente na geração de receita, que contribui para o aumento da dívida de famílias e também de empresas. É um ciclo vicioso, que se agrava a cada dia. Contudo, uma alternativa simples para driblar o endividamento é a modalidade home equity, ou seja, o empréstimo com garantia imobiliária.

É preciso entender as características dessa modalidade. Nela, as pessoas e empresas podem colocar o imóvel como garantia na tomada de empréstimo, mas sem abrir mão da propriedade. Isto é, elas seguem utilizando normalmente enquanto quitam a dívida contraída. É um recurso muito comum no exterior que começa a ganhar espaço no mercado brasileiro.

A lógica é simples: a pessoa ou empresa utiliza o empréstimo com garantia de imóvel para quitar as dívidas de juros mais altos e, em troca, fica com uma dívida de juros bem menores, parcelas flexíveis e um período de carência de até seis meses para começar a pagar – ideal para quem pretende se organizar financeiramente e mitigar o impacto causado pelo novo coronavírus.

E qual a vantagem de tomar esse crédito para quitar as dívidas já existentes? Há dois benefícios principais. O primeiro deles é o fácil acesso ao crédito em um cenário de incerteza econômica. Diferentemente de instituições financeiras tradicionais, as fintechs que concedem o home equity facilitam e democratizam a busca por recursos financeiros nestes tempos – ideal para pessoas físicas e pequenos e médio empreendedores. O segundo ponto envolve o valor das taxas. Além dos juros bem menores em relação às outras modalidades, é possível ter flexibilidade no pagamento das parcelas, adequando-as à realidade financeira de cada tomador.

É uma alternativa viável para uma parcela considerável da população nacional. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que dois terços das famílias brasileiras (67,4%) possuíam alguma dívida em julho de 2020 – é o maior número da série histórica da pesquisa, iniciada em 2010. A questão é que 12% dos entrevistados afirmaram que não têm condições de pagar as contas atrasadas. O cartão de crédito é o principal “vilão”, correspondendo a 76,2% de todas as dívidas. Depois aparecem carnês de lojas, financiamento de carro e imóvel e empréstimos pessoais e consignados.

O atual momento não é fácil. A pandemia de Covid-19 embaralhou a sociedade, trazendo novas demandas e suplantando velhos conceitos. Diante desse quadro, a alternativa do home equity traz a flexibilidade necessária para que o tomador do empréstimo consiga se reestruturar. Além disso, contar com o apoio de empresas e soluções que entendem a real necessidade dos clientes é essencial para a utilização correta do crédito. Por fim, alternativas financeiras como o crédito com garantia imobiliária são bastante versáteis: podem ser usadas por pessoas ou empresas endividadas, e também podem ser utilizadas por aqueles que fizerem o dever de casa e que estão enxergando oportunidades nesta crise. Vale pesquisar e conhecer melhor este produto!

*Miguel Taino, Chief Growth Officer da Pontte, fintech de crédito digital especializada em crédito com garantia de imóvel – e-mail: [email protected]

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