Consulta online por Telemedicina: como fazê-la durante a pandemia?

Caçador, SC 23/4/2020 – A Telemedicina não deve afetar adversamente a relação individual médico-paciente.

A teleconsulta via Telemedicina tornou-se uma ferramenta importante no combate a Pandemia do Coronavírus. Por se tratar de uma novidade, essa modalidade deve ser utilizada em grande escala. Nesse contexto, muitas são as dúvidas sobre como o médico deve realizar o atendimento e sobre qual software deve escolher. Esse texto irá esclarecer como a teleconsulta funciona.

Teleconsulta: como fazê-la durante a pandemia?

A relação médico-paciente está passando por uma transformação, pois a teleconsulta se apresenta como uma alternativa viável para ajudar nesse momento tão importante de enfrentamento a pandemia do Coronavírus.

Telemedicina: mais informações a seu respeito

A Telemedicina é uma ferramenta a ser empregada na relação médico-paciente com o objetivo de evitar que a distância seja um problema para ambos na hora do atendimento ágil e eficiente. Ela foi autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Ministério da Saúde.

Para o Dr. José Aldair Morsch: “A Telemedicina é o conjunto de tecnologias de telecomunicação e informação que aproximam médicos e especialistas para conferir suporte, treinamento e informação aos prestadores de serviços na área da saúde”.

A Declaração de Tel Aviv sobre responsabilidades e normas éticas na utilização da telemedicina, cita sobre os princípios da relação médico-paciente: “A Telemedicina não deve afetar adversamente a relação individual médico-paciente. Quando é utilizada de maneira correta, a Telemedicina tem o potencial de melhorar esta relação através de mais oportunidades para comunicar-se e um acesso mais fácil de ambas as partes. Como em todos os campos da Medicina, a relação médico-paciente deve basear-se no respeito mútuo, na independência de opinião do médico, na autonomia do paciente e na confidencialidade profissional. É essencial que o médico e o paciente possam se identificar com confiança quando se utiliza a Telemedicina”.

Nesse momento tão crítico pelo qual todo mundo está passando, os benefícios advindos do uso da Telemedicina são inegáveis e importantes.

Teleconsulta via telemedicina

A pandemia causada pelo coronavírus fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) orientasse os líderes mundiais e toda população para ficarem em casa, a fim de tentar conter a propagação do Covid-19.

Essa orientação está sendo seguida pela maioria dos países, os quais adotaram as medidas de isolamento social, ação que modificou radicalmente o dia a dia das pessoas, o funcionamento das atividades produtivas e a forma de prestar os serviços.

Na área da saúde, a Telemedicina passou a ser uma aliada fundamental no combate a pandemia, pois através do seu uso por profissionais médicos, tanto eles quanto os pacientes tiveram a diminuição da exposição aos riscos de contaminação.

Com esse mesmo alinhamento, o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina autorizaram, durante o período da pandemia, o uso da Telemedicina no país. 

Segundo a Portaria nº 467/2020, artigo 2º, “As ações de Telemedicina de interação à distância podem contemplar o atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico, por meio de tecnologia da informação e comunicação, no âmbito do SUS, bem como na saúde suplementar e privada”. 

Os profissionais médicos provavelmente já constataram que atender a distância passou a ser uma forte estratégia de proteção da população, pois a Telemedicina traz consigo duas grandes vantagens: desafogar o sistema de saúde e reduzir a disseminação do vírus. Dessa forma, permite que todos profissionais de saúde se concentrem em atender os casos de infecção e outras emergências, além de garantir que tratamentos das demais doenças crônicas tenham continuidade.

Diante da pandemia causada pelo coronavírus, as pessoas podem ter a impressão de que, as vezes, nada mais acontece, mas isso não é realidade, tudo continua acontecendo, mas sendo olhado de maneira diferente.

A teleconsulta via telemedicina, conforme cita Anna Simas em matéria publicada na Gazeta do Povo, não é apenas para pacientes do coronavírus: “Os serviços, porém, não se restringem aos ligados à Covid-19, mas abrangem todas as especialidades médicas, que vão desde uma orientação pediátrica até uma consulta com um cirurgião plástico. Não existe uma lista restritiva de especialidades imposta pelo Ministério e nem pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)”.

Teleconsulta: como funciona?

Pode ser chamada de consulta online, consulta remota ou então consulta a distância, o fato é que essas denominações representam apenas uma modalidade de consulta, a teleconsulta, a qual aproxima médico e paciente, mesmo estando distantes fisicamente. Resumindo, o médico pode usá-la no consultório para atender os pacientes, tendo disponível para isso o suporte de sistemas que possibilitem a troca de informações de saúde.

No mercado existem vários sistemas disponíveis para essa finalidade, mas é importante que os responsáveis pelas clínicas médicas entendam que precisarão de uma ferramenta funcional e segura.

Nesse sentido, o sistema Dr. Análise se caracteriza como uma ferramenta que apresenta esta funcionalidade e confiabilidade por apresentar vários recursos bem estruturados para realização do agendamento, realização do pagamento da consulta, realização da videoconferência, emissão de atestado, acesso ao bulário e emissão do receituário. 

A teleconsulta via telemedicina amplia a capacidade de atendimento, pelo fato de que os médicos poderão atender os pacientes de qualquer localidade. Qual a consequência disso? Permitir, por exemplo, que pneumologistas façam atendimentos de pessoas que estiverem necessitando em áreas remotas ou onde há carência destes especialistas durante a pandemia da Covid-19.

Outro exemplo que pode ser citado para detalhar o funcionamento do processo é quando um paciente entra em contato com o médico depois de ter feito uma consulta, nesse momento ele tira dúvidas sobre um medicamento que está tomando e os efeitos colaterais que o mesmo está lhe causando.

Esse contato pode acontecer por meio de uma mensagem via WhatsApp, telefone, Skype ou por qualquer outra ferramenta de interação. Então, o médico, em pouco tempo, esclarece as dúvidas do paciente, sem que nenhum deles tenha se deslocado até um consultório, clínica ou hospital.

Tipos de teleconsulta

De acordo com o Conselho Federal de Medicina as teleconsultas podem acontecer em tempo real online (síncrona) ou offline (assíncrona).

Segundo o Dr. José Aldair Morsch, “síncrona se refere à troca de informação realizada de maneira instantânea, em tempo real e assíncrona descreve orientações realizadas via chat, respondidas até algumas horas depois do envio”.

“No Brasil, o Ministério da Saúde determina que dúvidas compartilhadas através de teleconsultas assíncronas sejam respondidas em, no máximo, 72 horas”, complementa o Dr. Morsch.

Conforme descreve o Portal Telemedicina: “As consultas à distância podem ser iniciais (primeiro atendimento), de acompanhamento, urgência ou de supervisão (com a troca de experiências entre profissionais), e atendem desde cuidados primários e enfermagem até diferentes especialidades médicas como: radiologia, dermatologia, cardiologia, neurologia, pneumologia, psiquiatria, reabilitação, oftalmologia e outras”.

Fazer uso da teleconsulta via telemedicina numa clínica médica proporciona vários benefícios, como exemplos: aproximar os pacientes de regiões mais remotas aos atendimentos especializados de um médico, proporcionar aos pacientes agilidade nos tratamentos, reduzir os custos de operação da clínica médica, entre outros mais. 

O sistema Dr. Análise foi preparado para contribuir com o alcance desses benefícios por meio do módulo de Telemedicina, o qual tem todos os recursos necessários para a operacionalização destes atendimentos de forma rápida e prática, estreitando a relação médico-paciente. Para maiores informações acesse: https://www.dranalise.com.br/.

Website: https://www.dranalise.com.br/

Web Site: