Corebiz lista os principais desafios para implementar um e-commerce

20/3/2020 –

O e-commerce brasileiro representa uma excelente oportunidade para empresas de qualquer segmento. Tanto que tem se visto o crescimento do setor ano a ano. No entanto, a implementação de um negócio virtual ainda enfrenta desafios de ordem tecnológica, tributária e logística.

Num país onde o e-commerce, de certa forma, ainda é recente – trata-se de um período de pouco mais de 20 anos -, ainda existem barreiras para a criação de uma operação digital, de acordo com a Corebiz, empresa de marketing e tecnologia. Se no começo dos negócios virtuais o principal desafio eram os aspectos tecnológicos, hoje essa preocupação ainda existe, mas em menor escala. Ela está mais voltada à viabilização de uma operação omnichannel, pela qual as empresas buscam oferecer uma experiência única aos clientes, independentemente do canal.

Outro ponto que também demanda atenção da empresa que vai começar a vender on-line é a questão logística. Essa questão tem se caracterizado, desde o começo do e-commerce no Brasil, como um dos principais gargalos, visto que, num país de dimensões continentais como o Brasil e empresas estatais ineficientes, conseguir fazer entregas com baixo custo é muito difícil. É um quadro que exige um afinado planejamento logístico para não onerar excessivamente o empresário e permitir que as entregas cheguem ao destinatário no prazo acertado.

Com relação ao aspecto tributário, não é novidade que o Brasil impõe ao empreendedor uma pesada carga de impostos que dificulta processos de importação, venda de produtos entre diferentes estados bem como adequação a todas as exigências burocráticas de recolhimento de guias e pagamento de taxas. O complicado quadro fiscal no Brasil onera o empresário não apenas com o pagamento de taxas e tributos, mas também com o tempo gasto para resolver essas questões e por demandar um quadro de pessoal (próprio ou de terceiros) específico para isso.

Apesar de todas as dificuldades, porém, o comércio eletrônico do Brasil tem muito a oferecer em termos de negócios. Nos últimos anos, tem se visto o crescimento da categoria de alimentos e bebidas, que também se mostra promissora e apresenta os próprios desafios. Ainda assim, qualquer negócio digital precisa se atentar a fatores cruciais, como análise de mercado, planejamento, definição e monitoramento de métricas importantes para o e-commerce (CAC, taxa de conversão, taxa de rejeição, ROI, CLV, ticket médio, entre outros), pesquisa e identificação de público-alvo além de definição de fornecedores do ecossistema do e-commerce.
Um grande erro de muitas lojas virtuais é não criar estratégias de marketing digital consistentes para vender os produtos e serviços. E-commerce e marketing digital são tão complementares que chegam a ser quase sinônimos.

Nos últimos anos, o marketing passou por diversas transformações e ganhou novas ferramentas com o ambiente digital. Redes sociais, e-mail, WhatsApp, Messenger, vídeos, ferramentas de busca – todos esses canais precisam ser utilizados como estratégia de divulgação de uma marca que quer alavancar as vendas na internet. É bom lembrar que a melhor forma de se criar uma estratégia de comunicação é começando por um planejamento de personas, o público ideal: a criação de anúncio no Facebook não funciona se o público estiver no Instagram.

Em tempos de business intelligence digital, em que dados são mais valiosos que petróleo, entender a fundo todas as necessidades de cada persona permite a personalização de conteúdo e melhor adequação da comunicação para aumento de vendas. A palavra-chave para as campanhas de marketing digital é segmentação. E entender como fazer isso da forma correta é o caminho para o sucesso em vendas pela internet.

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