Cuidado com saúde do organismo é essencial para um bom retorno às aulas presenciais

São Paulo – SP 5/8/2020 –

São Paulo, agosto de 2020 – Depois de meses sem aulas presenciais, a volta às atividades escolares começa a ser discutida novamente, levando em consideração todas as medidas de segurança recomendadas pelos órgãos de saúde. Chega o momento, então, de garantir a saúde das crianças, que entrarão em contato com um número maior de pessoas após um tempo considerável em isolamento. Esta preocupação foi tema do webinar “Volta ao mundo externo e a saúde das crianças – estamos preparados para a volta às aulas?”, voltado para profissionais de saúde e realizado por Enterogermina, marca da Sanofi.

“Nos últimos meses, vimos os consultórios ficarem vazios e fizemos muitas consultas por vídeo. Gradativamente, estamos vendo as crianças retornarem ao consultório, mas como elas estão após tanto tempo em casa? Será que mantiveram uma alimentação saudável e uma rotina de exercícios?”, questiona o pediatra Marcelo Pedreira, um dos convidados do webinar.

Com ele, estavam a pediatra Ana Paula Castro e a nutricionista Bianca Naves. Ambas, assim como o Pedreira, notaram também que as crianças ficaram menos doentes durante esse período de quarentena. “Por outro lado, os quadros alérgicos não foram bem. As casas ficaram mais fechadas e muitos pacientes, provavelmente, nunca tinham passado tanto tempo com seus animais de estimação. Então, as doenças alérgicas, principalmente as respiratórias, pioraram um pouco”, analisa Ana Paula.

Mudança de hábito

Para garantir um retorno mais seguro das crianças ao ambiente escolar, então, é necessário garantir a saúde de seu organismo, o que influenciará diretamente no sistema imunológico. De acordo com Bianca, “sempre há tempo de mudar os hábitos. O tempo é agora, exatamente na próxima refeição. E eu digo isso porque os bons hábitos começam em casa e são os cuidadores da criança, pais e mães, que devem começar mostrando bons exemplos”.

Para a especialista, mesmo diante desse momento atípico de convivência familiar, é preciso aproveitar a oportunidade para estabelecer uma nutrição inclusiva, não restritiva. “Não é o momento de fazermos restrição alimentar. O problema não é o sorvete ou o brigadeiro, mas a falta de alimentos essenciais como frutas, verduras, legumes, carnes magras, o arroz e feijão do dia a dia, além de leites e derivados como iogurtes, fontes de probióticos”, aponta.

Eixo Cérebro-Intestino

A absorção dos nutrientes também vai depender, segundo os especialistas, da saúde gastrointestinal e da microbiota desse sistema, o que pode ter uma grande influência na imunidade. “Ainda que esses conceitos ainda estejam sendo formulados, já ficou clara a importância do comportamento das bactérias do trato gastrointestinal”, afirma Ana Paula.

Para a especialista, esse tempo que grande parte da sociedade passou em casa não foi o suficiente para levar a uma desregulação imunológica, “mas ele pode ser suficiente para afetar a conversa entre sistema nervoso e microbiota intestinal”, conhecido como Eixo cérebro-intestino. Um desequilíbrio no sistema nervoso, como a ansiedade, aliado ao pouco cuidado com o trato gastrointestinal, pode tornar o paciente mais suscetível a infecções.

São nessas situações que os probióticos tornam-se grandes aliados na reparação dessa microbiota, fortalecendo, consequentemente, o sistema imunológico da criança, segundo Bianca. “Dentre a adoção de hábitos saudáveis e da inclusão de alimentos ricos em nutrientes, é importante avaliar também a necessidade de uma suplementação probiótica, que vai além do consumo de iogurtes e leites fermentados, já que as crianças não costumam comer o suficiente desses alimentos para garantir a completa manutenção da microbiota intestinal”, explica.

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