De acordo com pesquisa, e-commerce paulista irá faturar 32% a mais em 2020

São Paulo, SP 11/12/2020 –

Com o período de quarentena e isolamento social induzidos pela pandemia do coronavírus, as pessoas passaram mais tempo em casa nos útlimos meses e as vendas através da internet aumentaram expressivamente.

Em um ano de turbulência econômica, o e-commerce paulistano impulsionou o consumo em 2020. De acordo com a projeção da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), até o final de 2020, a receita do setor aumentará 32% em relação a 2019 – um aumento no valor absoluto da receita em 7 bilhões de reais.

Impulsionada pelas compras da Black Friday do mês passado, e as compras de Natal, a previsão de vendas realizada pela Federação para o quarto trimestre (9,3 bilhões de reais) foi confirmada. Assim, os resultados do e-commerce deste ano trarão uma receita real de 29,2 bilhões de reais (22,1 bilhões de reais em 2019, um aumento de 15% em relação a 2018).

Segundo a FecomercioSP, a curva ascendente deve continuar em 2021. Diante de uma segunda onda da pandemia, quando mais consumidores estiverem adaptados às compras online, o comércio eletrônico deve crescer 6% no próximo ano, atingindo a cifra de R$ 31,1 bilhões.

A previsão é corroborada, principalmente, pelo fato de a maior expansão nas receitas em 2020 ter acontecido no segundo trimestre, período em que a crise do novo coronavírus estava no auge no Brasil: entre abril e junho, o montante arrecadado pelo e-commerce subiu 54% em relação ao mesmo período de 2019. Foi neste mesmo intervalo de tempo que o comércio eletrônico melhorou sua participação no varejo como um todo, assumindo 4,6% do mercado.

O desempenho também foi positivo nos outros trimestres analisados: 16%, no primeiro, e 24%, no terceiro.

O desempenho do e-commerce foi alcançado, principalmente, por meio da demanda por produtos duráveis, como a demanda por produtos ​​relacionados à linha branca e computadores, por exemplo, que atingirão 39% de crescimento no e-commerce em 2020. No entendimento da Entidade, isso se explica porque muitas famílias precisaram se adaptar à rotina da quarentena, que inclui a compra de aparelhos eletrônicos e móveis.

A alta na compra de itens semiduráveis, como roupas e calçados, também será significativa: 25%. Os não duráveis, por sua vez, vão aumentar as receitas dos agentes do setor em 10%.

As projeções da FecomercioSP para 2021 continuam sendo positivas: apontando para um aumento de 2% no faturamento em relação a 2020, motivado pela volta, ainda que lenta, das famílias ao consumo; pela retomada gradual de viagens domésticas e, posteriormente, dos eventos culturais e corporativos; e, num cenário mais adiante, pela vacinação contra o coronavírus a um público mais amplo da cidade.

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