Dermatologista explica como evitar doenças de pele no verão

Uberlândia/MG 20/11/2013 –

Com a chegado do fim de ano, as estações já começam a aquecer e o clima brasileiro e os efeitos do sol já estão sendo percebidos por toda população. Com o calor há o aumento de algumas doenças dermatológicas ligadas ao verão, como a fitofotodermatose (mancha escura provocada pelo suco de limão na pele), micoses, queimadura do sol, miliarias, acnes solares e manchas são as mais frequentes. O que deve ser um alerta a toda população, pois de acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, 62% dos brasileiros não usam protetor solar.
Para se proteger desses e de outros problemas desencadeados pelo clima, a dermatologista Juliana Gumieiro afirma que a prevenção é sempre o melhor remédio. “Evitar o sol das 10h às 15h, ainda é a melhor opção, mas se for sair neste período não esqueça o protetor solar, chapéu e consuma líquidos, como água, água de coco e sucos, protegendo o corpo dos efeitos nocivos do calor e do sol. Mesmo em dias nublados é importante usar o protetor solar, pois os raios ultravioletas passam pelas nuvens e podem queimar a pele. Estas pequenas recomendações já contribuem para evitar a maior parte das doenças típicas do verão como as queimaduras, reações alérgicas ao sol e a fitofotodermatose”, afirma a especialista.
Para quem vai com frequência a piscinas ou praia, deve ficar atento às doenças provocadas pela umidade. A especialista recomenda cuidar da higiene da pele, mantendo-a sempre limpa e seca após a saída da água. Os cabelos também merecem cuidados especiais. “Usar shampoos neutros resseca menos os fios. Leave in com filtro solar é indicado diariamente para proteger contra o ressecamento, secador e mudança da coloração. Usar água mais fria ajuda a fechar a cutícula dos fios deixando os cabelos com mais brilho.”, explica.

Cuidados pós-sol
Se naquele fim de semana, você exagerou nas horas ao sol e acabou queimando a pele, Juliana Gumieiro recomenda que além de bastante hidratante corporal, as pessoas usem também loções pós-sol para aliviar a ardência e diminuir a vermelhidão. “Após a exposição excessiva ao sol o indicado é usar produtos compostos por substâncias calmantes, como os a base de camomila, passando várias vezes ao dia, sem deixar de usar o protetor solar”, recomenda.

Consequências graves
Para 2013 o Inca – Instituto Nacional do Câncer estima que cerca de 60 mil pessoas tenham câncer de pele não melanoma. “O câncer não melanoma é o que está diretamente ligado à exposição excessiva ao sol. Por isso, ao primeiro sinal de surgimento de manchas, feridas, pintas ou sinais novos na pele ou de mudança nas características desses, deve-se procurar um dermatologista para diagnóstico correto, evitando possíveis evoluções do câncer, pois quando diagnosticado na fase inicial o tratamento é mais eficiente”, completa a especialista.
Para a prevenção, a dermatologista recomenda o uso constante do protetor solar. “Devemos lembrar que existe um tipo de protetor para cada pele. O ideal é um fator de proteção de pelo menos 30, que proteja a pele contra a radiação UVA e UVB. Alguns tipos de pele exigem um fator mais alto como peles mais sensíveis, com manchas, rosácea, entre outras. O melasma exige também uma proteção contra a luz visível, que seria um filtro com cor. Existem filtros que controlam a oleosidade da pele com tendência a acne, filtros para peles mais maduras que hidratam e nutrem com substâncias específicas e filtros com fatores antioxidantes que previnem o envelhecimento. O ideal é consultar um dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e ver qual seria o ideal para você”, recomenda.

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