Dor de cabeça: cefaleia tensional x enxaqueca

São Paulo/SP 11/12/2019 –

Segundo os especialistas, existem mais de 150 tipos de dores de cabeça, chamadas tecnicamente de cefaleias. Por isso, apesar de todas elas provocarem muito incômodo ao paciente, é importante ficar atento aos sintomas para descobrir qual é o gênero que está afligindo-o e, assim, descrevê-lo da melhor forma ao médico, o que permite que ele seja combatido da forma mais eficaz. De acordo com o professor de Neurologia da USP José Geraldo Speciali, há duas dores de cabeça que podem ser confundidas, são elas: cefaleia tensional e enxaqueca, mas, se ficarmos atentos aos detalhes, elas são bem diferentes.

“A primeira é um dos tipos mais comuns e costuma ser provocada por estresse, ansiedade e depressão e tende a ser difusa, com intensidade de leve a moderada e não impede a pessoa de desempenhar suas atividades do cotidiano” explica Dr. Speciali. Ela costuma ser associada a desconforto na nuca, nos ombros e nas costas, que são resultado da contração muscular característica de quem apresenta esse tipo de quadro. Já a enxaqueca, conhecida também como migrânea, é crônica, normalmente tem um fator genético e é ativada por gatilhos, como preocupações excessivas, alterações hormonais, jejum, noites mal dormidas e fatores alimentares, excesso de cafeína, gordura ou sódio, por exemplo. Ela provoca uma dor bem mais forte, que muitas vezes obriga o indivíduo a fazer repouso, além de náuseas, formigamento ou dormência em algumas partes do corpo, sensibilidade a cheiros e a luz e sintomas visuais, como pontos luminosos ou linhas em ziguezague que antecedem ou acompanham as crises. 

Apesar de bem diferentes, nos dois casos o uso de analgésicos não resolve o problema e, se for feito em excesso, pode mascarar o problema e levar ao efeito rebote, que acontece quando o organismo se acostuma com a droga e por isso ela não tem mais a mesma eficácia. Quando se trata da enxaqueca, eles apenas aliviam a intensidade e a duração do desconforto, sem tratar a doença, o que deve ser feito com remédios próprios e alterações no estilo de vida, como a prática de atividades físicas, mais horas de sono e mudanças na alimentação que incluem evitar o jejum e abrir mão dos fatores que dão início às crises, o que pode ser percebido diante de uma análise cuidadosa do paciente nos dias de crise. Na cefaleia tensional esse tipo de medicamento também só alivia o desconforto. Para acabar com o martírio de fato, é preciso encontrar a causa para tanta tensão e combate-la. Para isso, a malhação e a melhora do sono também podem entrar em cena, assim como meditação, terapia e massagens. Nesse caso uma consulta com o dentista também é bem-vinda, “pois a dor pode ser resultado do bruxismo de vigília que acontece quando a pessoa range ou aperta os dentes involuntariamente durante o dia” explica Dr. Alain Haggiag, cirurgião dentista e diretor clínico da LIVA. Nesse caso, tratamentos específicos, como o uso de aparelhos que combatem esses movimentos da boca, são os mais indicados.

SOBRE A LIVA

LIVA é uma start up brasileira na área da saúde, que propõe uma solução simples e inovadora para ajudar pessoas a controlarem a dor de cabeça ligada ao bruxismo de vigília. É o alinhamento perfeito entre tecnologia e o fator humano, que vislumbra a recuperação da qualidade de vida do paciente, através da conscientização e reeducação somática de forma não medicamentosa, não invasiva e totalmente reversível. O Dispositivo Interoclusal de Vígília (DIVA®), criado pelo Dr. Alain Haggaig após 15 anos de pesquisa, ajuda nesta tarefa “reeducadora” baseada nos conceitos do biofeedback. o DIVA é uma mini placa personalizada presa nos dentes posteriores. Sua função é monitorar em tempo real os apertamentos dentários, ajudando o paciente a tomar consciência e reverter o tensionamento mandibular e a hiperatividade muscular decorrente deste habito tão prejudicial.

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