Economia circular gera um impacto positivo na natureza

São Paulo-SP 29/1/2020 – De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 76,4% das indústrias brasileiras aplicam economia circular.

A produção de embalagens é um componente importante na economia das nações desenvolvidas. Hoje, mais de 80% do que é produzido nas fábricas acaba sendo encaminhado ao mercado dentro de algum tipo de embalagem, relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
Estudo realizado pelo Cempre – Compromisso Empresarial para a Reciclagem demonstra que 170 milhões de brasileiros não são atendidos por coleta seletiva em suas cidades. Isso significa que apenas 15% da população tem acesso a esse tipo de serviço

De acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 76,4% das indústrias brasileiras aplicam economia circular. A palavra lixo é totalmente ultrapassada. Não existe lixo, existem matérias-primas valiosas e mal aproveitadas. A economia circular consiste em alterar o conceito de lixo para criar uma visão de reaproveitamento dos produtos.

Segundo Fabio Mestriner, consultor da Ibema, -” o fornecimento de embalagens é tão crítico que, na eventualidade da falta deste insumo na produção, a maioria dos produtos não conseguiria deixar as fábricas e as empresas parariam de emitir notas fiscais. A indústria brasileira de embalagem está alinhada tecnologicamente e em capacidade de produção com suas congêneres dos países desenvolvidos e aqui estão presentes com suas fábricas, 18 das 20 maiores indústrias mundiais deste segmento. O Brasil produz e exporta muitos tipos de embalagens e o setor gerou, em 2014, o faturamento de R$ 48 bilhões, o que representa uma parcela significativa do PIB nacional”.

Seja o lixo reciclável ou orgânico, o intuito é que ambos possam ser reutilizados em um novo ciclo, gerando uma nova forma para que sejam utilizados como insumos para produção de novos produtos no mercado. “Assim, diminuindo a produção de lixo e gerando um impacto positivo na natureza”, salienta Vininha F. Carvalho.

Produtores gaúchos podem devolver suas embalagens vazias de agrotóxicos. A ação completará 20 anos em 2020 e contribui para a preservação do meio ambiente e da saúde e segurança do produtor e sua família. Até o dia 29 de janeiro, o Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos percorreu as regiões dos Vales do Rio Pardo e Taquari. Já entre 03 e 24 de fevereiro, os caminhões do programa itinerante se deslocarão para a região central do Rio Grande do Sul, quando 25 municípios produtores de tabaco serão contemplados. A partir de março, será a vez dos produtores da região Centro-Serra destinarem corretamente suas embalagens, utilizadas no cultivo do tabaco e também em outras culturas.

Quem adere ao programa e entrega as embalagens tríplices lavadas, ganha recibos, fundamentais para apresentação aos órgãos de fiscalização ambiental. Mais de 90% das embalagens são recicladas e usadas na produção de outros produtos, principalmente na construção civil, como rodas e caçambas para carriolas e condutes corrugados, caixas de descarga para sanitários e tubulações para esgoto sanitário, entre outros.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), decorrente da Lei nº 12.305, as empresas podem dar o devido retorno de peças e equipamentos retirados de serviço, a partir de processos de logística reversa, evitando danos ao meio ambiente. Equipamentos e peças que não possuem qualidade suficiente para serem reutilizados, como porcelanas de isoladores, alumínio de cabos e luminárias, metais componentes de transformadores, vidro de lâmpadas, devem passar por um processamento, sendo classificados para servirem de matéria-prima para a indústria. A comercialização desses insumos gera recursos, que tornam toda a cadeia sustentável.

A adoção dessas medidas pode concretizar a sustentabilidade na política de qualquer empresa, independente do seu negócio. “Integrar em seus processos de tomada de decisão, considerações ambientais e sociais, fortalece sua imagem como empresa responsável e conquista a admiração dos consumidores”, conclui Vininha F. Carvalho.

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