Economia e investimentos na América Latina

3/12/2019 –

Apesar de uma situação orçamentária sólida (a mais consistente entre os países da América Latina, com um déficit orçamental de apenas -1,8%), o Chile encontra-se sob pressão pela guerra comercial e pelo fraco desempenho do cobre durante o ano. No entanto, a ocorrência de uma recessão é pouco provável, pois uma recuperação dos preços do cobre é esperada no próximo ano, dado o apoio e a postura expansionista do banco central (sugerindo cortes adicionais das taxas de juros) com vista a estimular a economia. De fato, o banco central chileno foi bastante proativo no corte de taxas e surpreendeu o mercado. Agora há taxas de juros negativas no Chile, o que deve ajudar o país a crescer novamente. Assim sendo, dada a disciplina fiscal do país e a transigência do banco central, é possível que, com o cenário atual, as taxas chilenas e a divisa mostrem-se atrativas. No entanto, é indicado se manter afastados das ações, pois é ainda muito cedo. É preciso aguardar uma melhoria nos preços do cobre e no ciclo de investimento global, de forma a se reconsiderar o investimento nos mercados acionistas.

Quanto a economia Argentina, é possível que continue a sofrer num ambiente de incertezas. De fato, a vitória do candidato peronista Alberto Fernández nas primárias causou um grande sell-off nos mercados, com os mesmos apresentando preços muito próximos dos esperados em caso de quebra do país. A Argentina lançou um plano de reestruturação da dívida acompanhado por medidas de controle de capitais, dificultando a recuperação do país iniciada há alguns anos com o anterior presidente M. Macri. No futuro, as perspectivas de crescimento da Argentina dependerão bastante da sua política interna, da direção do dólar norte-americano e das negociações com o FMI e os titulares de ações internacionais. O maior desafio para o país será restaurar a confiança dos investidores e atrair capitais estrangeiros nos próximos anos. Diante destes grandes desafios que o país enfrenta, também é indicado ficar afastados dos mercados de renda fixa e acionistas argentinos até que haja mais visibilidade relativamente à agenda do presidente Alberto Fernández e à direção do dólar.

Sobre a Carmignac
Fundada em 1989 por Edouard Carmignac e Eric Helderlé, a Carmignac é uma das principais gestoras de ativos da Europa. O capital da empresa é integralmente detido pelos seus gestores e funcionários. Essa estrutura acionária estável assegura a viabilidade da companhia para o futuro, e reflete seu espírito de independência. Esse valor fundamental garante a liberdade necessária para uma gestão bem-sucedida a longo prazo. Com mais de € 60 bilhões* de ativos sob sua gestão, a Carmignac desenvolveu uma gama de 17 fundos de investimento que cobrem todas as classes de ativos – ações, títulos e diversificados -, de forma a poder responder às expectativas dos investidores. Os fundos são comercializados ativamente em 11 países europeus: França, Luxemburgo, Suíça, Bélgica, Itália, Alemanha, Espanha, Holanda, Áustria, Suécia e Reino Unido. Como parte do seu desenvolvimento internacional, a Carmignac possui filiais em Luxemburgo e Frankfurt, além de escritórios em Madrid, Milão e Londres. Seus fundos estão igualmente registrados em Singapura e Taiwan e destinam-se aos investidores profissionais. Para mais informações, acesse: www.carmignac.com

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