Empresário de Curitiba apresenta os números da construção civil brasileira referentes a junho

De acordo com o IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil subiu apenas 0,14% no sexto mês do ano 11/8/2020 –

De acordo com o IBGE, o Índice Nacional da Construção Civil subiu apenas 0,14% no sexto mês do ano, reporta Edenilso Rossi Arnaldi.

No último dia 10 de julho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou os números referentes ao Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) do mês anterior — junho. As notícias são de que o indicador subiu apenas 0,14% no sexto mês do ano, reporta o empresário do ramo da construção, Edenilso Rossi Arnaldi, fundador e presidente da Sial Engenharia.

Essa se trata da menor taxa de 2020, além do índice mais baixo de junho desde 2013, quando a série com desoneração foi iniciada. “A taxa é 0,3 ponto percentual [p.p.] abaixo da registrada em abril (0,17%) e 0,21 p.p. abaixo do índice de junho de 2019 (0,35%)”, escreveu a Agência IBGE Notícias. No acumulado deste ano — ou seja de janeiro a junho de 2020 — a taxa somou 1,47%, número que ficou abaixo do registrado no mesmo período de 2019 que foi de 1,97%. O mesmo acontece quando se trata dos últimos 12 meses: a soma atual da taxa é de 3,52%, ante 4,25% de junho do ano passado.
“Os acumulados nos 12 meses para a parcela da mão de obra caíram de 3,51% em maio para 3,37% em junho. Já os custos acumulados dos 12 meses de materiais caíram de 3,89% em maio para 3,60% em junho de 2020”, pontuou gerente da pesquisa Sinapi, Augusto Oliveira.

Em termos de custo nacional da construção por metro quadrado, o valor fechado em junho foi de R$ 1.175,62 (R$ 616,59 relativos aos materiais e R$ 559,03 referente à mão de obra) — valor um pouco mais alto do que o observado no mês de maio, que fechou em R$ 1.174,02, salienta Edenilso Rossi Arnaldi. Divididos por região, os custos por metro quadrado, por sua vez, ficaram em:

Sul: R$ 1.230,35
Sudeste: R$ 1.224,52;
Norte: R$ 1.185,14;
Centro-Oeste: R$ 1.176,87; e
Nordeste: R$ 1.091,56.

Ainda de acordo com o levantamento do IBGE, a parcela dos materiais apresentou variação de 0,17% em junho, o que significa uma queda de 0,02 p.p. em relação a maio (quando a variação foi de 0,19%); se comparada com junho de 2019 (0,45%), essa variação apresenta uma queda bem maior: de 0,28 p.p.

“Já o valor da mão de obra registrou taxa de 0,10% [em junho], também caindo em relação ao índice do mês anterior (0,14%). Com relação a junho de 2019 (0,24%), houve queda de 0,14 p.p. De janeiro a junho, os acumulados são 1,81% (materiais) e 1,05% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 3,60% (materiais) e 3,37% (mão de obra) “, acrescentou a Agência IBGE Notícias.

Edenilso Rossi Arnaldi reporta que, para Augusto Oliveira a justificativa da desaceleração nos custos da mão de obra está no menor poder de barganha dos sindicatos — por conta do desaquecimento da construção. Segundo o que informou a agência do IBGE, “os acordos coletivos e os dissídios têm conseguido apenas a reposição da inflação, sem ganhos salariais”. “Já os materiais têm desaceleração dos preços devido à redução da demanda com o desaquecimento das obras do setor”, acentuou o gerente da pesquisa Sinapi.

Sinapi

A sigla Sinapi, na verdade, refere-se a nomenclatura “Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil”, que é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, esclarece o empresário do ramo da construção, Edenilso Rossi Arnaldi.

Segundo o portal IBGE, o objetivo do Sinapi é produzir séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, bem como de salários medianos de mão de obra e “de preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação”.

“As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos”, explicou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Sobre Edenilso Rossi Arnaldi

Edenilso Rossi Arnaldi é um empresário brasileiro do ramo da construção civil, natural de Paranavaí, uma cidade do Estado do Paraná — ele fundou a atual Sial Engenharia ainda na década de 1990, entretanto, com o nome de Sial Construções Civis.

Além de atuar na empresa durante essas cerca de três décadas de existência do negócio, o executivo — que completa seus 58 anos de idade no próximo dia 27 de julho — também já foi presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil Oeste do Paraná (Sinduscon- Oeste/PR), no biênio 2000/2001; e presidente da Câmara Estadual da Construção Civil, entidade com sede na capital paranaense Curitiba, nos anos de 2003 e 2004.

Website: http://www.edenilsorossiarnaldi.com.br

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