Especialista comenta sobre o caos mundial e diz que esse não é momento para desespero

19/5/2020 –

A guerra levou tudo deles: oportunidade, estudos, trabalho, dinheiro, casa e, principalmente, família. Mas não conseguiu acabar com uma coisa: a esperança de um futuro melhor.

O Brasil já teve mais de 246 mil casos confirmados e mais de 16 mil mortes confirmadas devido à pandemia do coronavírus, doença que começou na China e rapidamente se espalhou em todos os continentes. Mais de 4,8 milhões de pessoas pelo mundo estão com a doença, e o número de mortes ultrapassa 310 mil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O cenário é de crise, não há dúvidas, mas, apesar do caos mundial, o momento pede calma para extrair lições e oportunidades futuras.

Estar dentro de casa, com as pessoas amadas, está longe de ser o sacrifício pelo qual judeus e tantos outros passaram em guerras. Durante a perseguição nazista, estar recluso na própria casa não era garantia de sobrevivência. A guerra levou tudo deles: oportunidade, estudos, trabalho, dinheiro, casa e, principalmente, família. Mas não conseguiu acabar com uma coisa: a esperança de um futuro melhor.

O exemplo de muitas famílias, que enfrentaram uma situação bem pior do que a que se vive atualmente, serve para acreditar firmemente que sempre restará a esperança. “Por meio dela, com dedicação, planejamento e calma, é possível superar todas as adversidades – ainda que a maioria de nós não tenha passado por isso em algum momento da vida. E que as lições dessa crise serão aprendidas e utilizadas para o aproveitamento de oportunidades futuras”, comenta Fernando Nekricz, CEO da Xaza.

Aquele que pode tomar o risco deve se arriscar pelo próximo, mas quem não pode, deve ficar em casa. É uma recomendação que deve ser seguida pelas empresas. É preciso levar em consideração aqueles que os amam para proteger famílias e comunidades. Hoje, com o avanço da tecnologia, é possível desempenhar a mesma função de casa e sem perder a produtividade.

Em relação ao mercado imobiliário, Fernando afirma que não é a hora adequada de marcar visitas fotográficas, assinatura de escrituras e outras atividades para evitar exposição das pessoas ao risco de contaminação. Não é o momento de captar imóveis de forma ativa e direta. É preciso respeitar o sentimento de todos, mesmo que isso possa impactar no negócio.

Isso não significa que o relacionamento entre cliente e corretor está totalmente interrompido. Hoje, com as plataformas de intermediação imobiliárias, é possível manter o contato de forma remota, com ferramentas disponíveis na internet e sem sair de casa. Assim, quando este momento de crise passar, o relacionamento estará melhor do que antes, com ótimos negócios para todos. Um futuro de boas oportunidades virá.

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