Governo chinês informa que detectou novo coronavírus em frango importado do Brasil

São Paulo 1/9/2020 –

A cidade de Shenzhen, próxima a Hong Kong, na China, anunciou, em 13 de agosto, que equipes da prefeitura detectaram o novo coronavírus na embalagem de frango importado do Brasil.

A cidade de Shenzhen, próxima a Hong Kong, na China, anunciou, em 13 de agosto, que equipes da prefeitura detectaram o novo coronavírus na embalagem de frango importado do Brasil durante uma operação de controle de rotina.

Diante do acontecimento, o Ministério da Agricultura liberou nota dizendo que, até aquele momento, não havia sido notificado oficialmente pelas autoridades chinesas e estaria aguardando mais explicações por parte da GACC (Administração Geral de Alfândega da China).

Governo chinês está trabalhando para identificar como ocorreu a contaminação

A Embaixada da China no Brasil manifestou-se afirmando que, por enquanto, não haverá restrições para a importação do frango brasileiro, e que a China segue investigando para descobrir o local e a forma por meio dos quais ocorreu a contaminação.

Atualmente, há seis frigoríficos brasileiros que não estão exportando para a China, justamente pela preocupação com o novo coronavírus. Nenhum deles é o frigorífico responsável pela carne com presença do vírus em Shenzhen.

Além disso, o Ministério da Agricultura argumentou que “segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de transmissão do vírus da COVID-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos congelados”.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também fez sua manifestação sobre o caso, informando que “o setor produtivo está analisando as informações de possível detecção de traços de vírus em embalagem de produto de origem brasileira, feita por autoridades municipais de Shenzen, na China”.

Ainda de acordo com a ABPA: “não está claro em que momento houve a eventual contaminação da embalagem, e se ocorreu durante o processo de transporte de exportação. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil está em contato para esclarecimentos com a GACC (autoridade sanitária oficial da China), que fará a análise final da situação”.

Contaminação pode provocar queda das exportações

O ocorrido em 13 de agosto pode desencadear uma nova queda das exportações do frango brasileiro. Em 2019, Pequim adotou tarifas antidumping em relação ao frango do Brasil válidas por 5 anos que vão de 17,8% a 32,4%. Em julho deste ano, a exportação teve queda de 5,7% em comparação ao mesmo mês do ano passado, ficando em 364,6 mil toneladas, de acordo com a ABPA. A receita ficou em US$ 498,2 milhões, o que representa queda de 25% na comparação.

Exportações ainda podem ter alta no geral, segundo ABPA

Apesar dos recentes acontecimentos, a ABPA mantém sua posição otimista e acredita que as exportações de frango podem ter alta no acumulado do ano. No primeiro semestre, foram 2,471 milhões de toneladas destinadas à exportação, um crescimento modesto de 0,5% em relação aos sete primeiros meses de 2019.

O Brasil, atualmente, é o maior produtor mundial de frango, e chegou a ser o principal fornecedor da China em 2017, chegando a faturar quase US$ 1 bilhão ao ano, sendo responsável por, aproximadamente, 85% de todo frango importado do país. Com o passar do tempo, o Brasil perdeu colocações para Argentina, Tailândia e Chile, segundo informações da consultoria especializada Zhiyan.

Barreira sanitária é solução para proteção de alimentos contra o novo coronavírus

Toda instalação que trabalhe com manipulação de alimentos demanda equipamentos que sejam capazes de proteger o ambiente interno de possíveis contaminantes externos. Com o grande fluxo de funcionários, o vírus da covid-19 pode adentrar frigoríficos, e tal contaminação deve ser evitada por meio da barreira sanitária.

A barreira sanitária garante a segurança do produto que será consumido pelo consumidor final por meio de equipamentos de excelência, adequados às necessidades da indústria de alimentos, como lava botas e lavatório de mãos.

Barreira sanitária: produtos em inox podem ser adquiridos pela internet

Para evitar problemas com agentes contagiosos, frigoríficos e outros segmentos do setor alimentício devem investir em uma barreira sanitária que impeça a passagem de microrganismos do ambiente externo para o interno, e a Inox3 pode auxiliar fábricas e indústrias por meio de seus equipamentos de higiene, como o lava botas e o lavatório de mãos.

Pelo site da Inox3, é possível conferir todo o catálogo de equipamentos para barreira sanitária, além dos projetos feitos sob medida para atender às necessidades de cada caso específico.

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