Indústria brasileira de gases enfrenta concorrência de multinacionais e amplia faturamento em dois dígitos

São Paulo 14/1/2020 – A IBG propõe uma maior facilidade na negociação de contratos, contrapondo-se às multinacionais atreladas às políticas de suas matrizes

Única fabricante de gases medicinais e industriais com capital 100% nacional, a IBG – Indústria Brasileira de Gases enfrenta a concorrência das quatro maiores multinacionais do mundo apostando na capilaridade e na diversificação da carteira de clientes. E o resultado dessa estratégia foi um crescimento acima de dois dígitos em 2019, com mais de 50% de sua capacidade de produção e distribuição ainda disponível.

O desempenho foi estimulado pelo início das operações de novas unidades no segundo semestre, como Forquilhinha (SC) e a estação de enchimento de Londrina (PR). “Além de uma planta voltada a gases do ar, como argônio, nitrogênio e oxigênio, o complexo de Forquilhinha também reúne uma fábrica de CO2, que absorveu uma demanda latente da indústria alimentícia, de bebidas e de solda baseada na Região Sul”, ressalta o presidente e fundador Newton de Oliveira.

Os clientes da área industrial foram os que mais impulsionaram a elevação no faturamento. “Conseguimos formar uma carteira pulverizada, sem concentração de volumes ou receitas. Além disso, disponibilizamos ao mercado uma maior facilidade de negociação de contratos, nos contrapondo às multinacionais que se mantêm atreladas às políticas de suas matrizes”, comenta.

Player 100% nacional

Até a IBG iniciar suas atividades em 1992, no parque fabril de Jundiaí, várias companhias tentaram se estabelecer sem sucesso no mercado brasileiro de gases e acabaram por vender suas operações para empresas multinacionais do setor que já atuavam no País.

“Demonstramos que uma empresa 100% brasileira pode oferecer produtos de alta qualidade, com tecnologias avançadas de produção e distribuição com preços mais competitivos do que os conglomerados internacionais, com a vantagem de uma maior compreensão das necessidades dos consumidores locais”, comenta o presidente Newton de Oliveira. “Estamos mais próximos dos clientes e de suas necessidades”, completa.

A empresa iniciou suas atividades com uma fábrica de acetileno, importada dos Estados Unidos e adquirindo das siderurgias os excedentes de oxigênio líquido, nitrogênio líquido e argônio líquido para a comercialização no estado líquido e gasoso. Logo nos dois primeiros anos de operação, devido a barreiras impostas pelos concorrentes junto às siderúrgicas na continuidade da compra dos excedentes de produção, a indústria trouxe do mercado norte-americano sua própria planta de gases do ar para produção de oxigênio e nitrogênio. Em seguida, adquiriu, também no Exterior, uma fábrica de óxido nitroso. A partir daí, conquistou sua independência que pode respaldar o seu crescimento com segurança.

Com essas iniciativas, a companhia consolidou-se no mercado em meio às “gigantes” do setor. “Também propiciamos relevantes contribuições para a economia brasileira, atuando como moderadora de preços e proporcionando, principalmente ao setor de saúde pública e privada, drásticas reduções de custos”, ressalta o empresário. Hoje, mais de mil empresas estão na carteira de clientes da IBG, das áreas médico-hospitalar, industrial, microeletrônica, metalurgia, siderurgia, processamento e estocagem de alimentos, saúde, petroquímica, indústria automobilística e indústria química. Com um fluxo contínuo de investimento em produção, logística e tecnologia, a indústria gera cerca de 250 postos de trabalho e possui 15 filiais com estações de enchimento espalhadas pelo Brasil.

Website: http://www.ibg.com.br

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