Lixões irregulares ainda crescem no país

São Paulo 5/3/2020 –

De acordo com informações coletadas pelo Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana), o sistema de lixões (espaços ilegais de armazenamento de lixo, onde não há destinação correta para os materiais, gerando contaminação do solo, do ar e da água) está mais presente em cidades com grande dependência de transferências de recursos intergovernamentais, menor índice de investimentos em limpeza urbana, densidade populacional reduzida e baixos níveis educacionais.

Condições econômicas exercem maior influência sobre o surgimento de lixões

De acordo com o estudo do Selurb, questões econômicas são as que mais influenciam nos resultados. As cidades com maior concentração de lixões possuem mais de 90% de dependência financeira dos repasses dos governos federal e estaduais. Por outro lado, as cidades que apresentam dependência menor (menos de 80%) destinam os resíduos para aterros sanitários em maior quantidade.

Além disso, investimentos em educação também influenciam o surgimento de depósitos ilegais. Locais que contavam com 10% a mais de crianças matriculadas nas escolas tinham 3,6% menos chances de apresentarem surgimento de um lixão.

Cidades com mais recursos municipais cedem menos aos depósitos irregulares

As cidades que contam com mais recursos municipais, e que podem investi-los em limpeza urbana, são as que têm menos chances de gerar lixões. Os municípios com depósitos irregulares gastam até R$ 76 mil reais para a manutenção dos serviços, enquanto os que investem em destinação correta chegam a gastar R$ 534 mil reais por mês.

Fica claro que, além da questão envolvendo instrução educacional, as cidades brasileiras precisam de mais recursos financeiros para lidar com os altos custos do serviço que visa à destinação correta dos resíduos.

Concentração urbana é inversamente proporcional ao surgimento de lixões

De acordo com o levantamento feito pelos organizadores do estudo, as cidades que possuem menor concentração urbana têm maiores chances de gerar lixões. Isso porque a gestão de resíduos adequada exige logística e demanda de escala para acontecer.

Ou seja, quanto menor for o volume de lixo coletado, e maiores forem as distâncias que precisam ser percorridas, menos viável fica o serviço. Por exemplo: cidades com cerca de 78 habitantes por quilômetro quadrado tendem a usar mais lixões, enquanto aquelas com mais de 264 habitantes por quilômetro quadrado tendem a destinar o lixo de forma correta. Os dados foram veiculados pela Agência Brasil

Número alarmante chama atenção para necessidade de gestão de resíduos

Com números alarmantes, é necessário que haja ações de empresas de gestão de resíduos , como a Sanepav, para que todo o lixo descartado tenha sua destinação adequada. É fundamental participação de empresas sérias e preparadas nesse processo, a fim de conter o problema da má gestão de resíduos e descarte incorreto.

A Sanepav oferece serviços completos de gestão de resíduos, tais como:

Varrição: a varrição, tanto manual quanto mecanizada, é feita em sarjetas e guias das ruas e logradouros em geral, sendo executada por máquinas específicas e sistema de roteirização via GPS.

Coleta seletiva: a Sanepav oferece todo o know-how necessário, com mais de 20 anos de experiência, na coleta mecanizada ou manual de resíduos sólidos da construção civil e do perímetro urbano.

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