Menopausa: Exames farmacogenéticos indicam se reposição hormonal pode levar ao câncer

Florianópolis, SC 13/2/2013 – “O sequenciamento do genoma humano é uma das maiores aquisições da Ciência em todos os tempos. Um avanço científico abre portas para uma infinidade de novas pesquisas e tecnologias e já começa a transformar radicalmente a vida das pessoas no país”

Rosângela Avancini iniciou um tratamento psiquiátrico para entender o que lhe ocasionava frequentes mudanças de humor, irritabilidade, calores inesperados, entre outros problemas físicos e emocionais que sofria. Após algumas seções descobriu que o seu problema não era psíquico ou emocional, e sim, químico. Ela havia entrado na menopausa e precisava fazer terapia reposição hormonal (TRH). A decisão de iniciar o tratamento com uso de estrogênio só veio após receber os resultados do teste farmacogenéticos de estrogênio, indicado pelo médico.

“Meus amigos e familiares ficaram preocupados por não termos informações científicas que pudessem garantir que eu não teria algum tipo de câncer de mama, devido à reposição de estrogênio”, comenta a psicóloga, de 57 anos. “Por isso decidi fazer o teste farmacogenético de estrogênio afim de tomar uma decisão segura sobre o tratamento com a reposição desse hormônio”.

Recém-chegado ao mercado brasileiro, esse teste de DNA para Saúde da Mulher é realizado pelos laboratórios da Iverson Genetics, nos Estados Unidos, e distribuído aqui no Brasil com exclusividade pela GnTech Tests.

Para apresentar os resultados do teste, cruzam-se complexos algoritmos aos dados clínicos do paciente – somado às características individuais de seus genes (genótipo) e as propriedades farmacológicas de medicamentos, neste caso, o Estrogênio. As informações determinam como o Código Genético de cada indivíduo pode influenciar na sua aceitação e resposta a determinadas medicação.

O resultado do exame laboratorial de Rosangela indicou que ela tem baixa tendência para câncer de mama e é uma paciente apta para a reposição hormonal – eliminando as reações de mal estar por falta de estrogênio.

Mapeamento através do DNA

Pesquisas científicas mostram que substâncias provenientes do metabolismo do estrogênio foram reconhecidas como fatores de risco primários para o desenvolvimento de câncer de mama. Todo indivíduo possui genes que produzem enzimas, que são substâncias capazes de degradar o estrogênio. Os genes variantes (ou anormais) que codificam as enzimas responsáveis pela degradação do estrogênio são comuns. E a maioria dos indivíduos possui duas ou mais variantes genéticas – algumas com maior risco de desenvolver câncer, outras são benéficas e diminuem essa possibilidade.

O Dr. Guido Boabaid May, médico psiquiatra e diretor médico da GnTech Tests explica que a Farmacogenética é um dos campos de estudo que analisa a partir de determinados genes humanos as possíveis respostas individuais a alguns dos medicamentos mais utilizados no tratamento de diversas doenças.

“O sequenciamento do genoma humano é uma das maiores aquisições da Ciência em todos os tempos. Um avanço científico abre portas para uma infinidade de novas pesquisas e tecnologias e já começa a transformar radicalmente a vida das pessoas no país”, comenta o médico psiquiatra.

Para Rosângela, “Muitas mulheres não sabem o que está acontecendo com elas, acham que estão ficando ‘birutas’, e acabam entrando em depressão, garante a psicóloga. “Após iniciar o tratamento químico, associado a exercícios físicos, emagreci 10 quilos, e não sinto mais os sintomas negativos da menopausa”, comemora.

Genes ajudam a avaliar riscos de câncer de mama

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que até 2030 aproximadamente 1 bilhão de mulheres sofrerão a menopausa, em todo o mundo. Atualmente, no Brasil, 13,5 milhões de mulheres estão no climatério, o período que antecede a menopausa. Uma das alternativas mais modernas para minimizar problemas e ajudar as mulheres e seus médicos a optar por recursos de reposição hormonal está na análise do DNA das pacientes.

Para as mulheres que já utilizam, ou pretendem iniciar terapia de reposição hormonal (TH), o Teste Farmacogenético do Estrogênio ajuda na avaliação do risco de desenvolver câncer de mama. Trata-se especificamente de uma ferramenta auxiliar, baseada na análise dos genes CYP1A1, CYP1B1 E COMT e de fatores de riscos clínicos, para auxiliar na tomada de decisão no caso de indicação de terapia de reposição hormonal.

No caso de Rosângela, o teste permitiu ao médico psiquiatra saber se há variações genéticas conhecidas por influenciar no risco da paciente desenvolver câncer de mama, que somados a outros fatores, como obesidade, sedentarismo, risco herdado, uso de cigarros, álcool e outras drogas, permitiram uma avaliação adequada.

“Descobrir se a mulher possui alto, médio ou baixo risco de desenvolver câncer de mama no caso de terapia de reposição hormonal ajudará em uma tomada de decisão mais segura pela paciente e pelo próprio médico, que terá uma base científica para orientar as opções de tratamento no caso específico e rapidamente”, garante o Dr Guido May, fornecedor do teste.

Sobre os Testes Farmacogenéticos – Saúde da Mulher

A GnTech Tests é uma empresa brasileira de Biotecnologia que acaba de trazer ao país e América Latina uma revolucionária tecnologia médica, considerada pela comunidade científica mundial como a mais recente inovação tecnológica, aplicada ao DNA Humano para o campo da Farmacogenômica.

O Brasil é o segundo país do mundo a utilizar os testes farmacogenéticos, desenvolvidos para as áreas de Cardiologia, Cérebro & Comportamento e Saúde da Mulher – resultados de milhões de dólares em Pesquisa & Desenvolvimento, a partir da descoberta do sequenciamento do Genoma Humano, em 2003.

Mais informações pelo site: www.gntechtests.com.br

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