Mercado de moda consegue se adaptar e a venda online ganha destaque por conta da Covid-19

Jaraguá do Sul, SC 17/4/2020 –

Em meio à pandemia por conta da Covid-19, muitas marcas tiveram que se reinventar e adaptar de acordo com o cenário atual. Dessa maneira os e-commerces surgem como grandes aliados dos consumidores. Afinal, não é preciso sair de casa para adquirir o item desejado.

Venda online ganha destaque por conta da Covid-19

A crise mundial desencadeada pela evolução do surto de Covid-19 gerou inúmeras incertezas, especialmente no setor varejista. De portas fechadas, em respeito ao período de quarentena, o varejo físico sofre diretamente os impactos da pandemia.

Para o varejo eletrônico, porém, o contexto pode apresentar alguns benefícios, devido à praticidade de comprar sem sair de casa. Análises feitas por diversas instituições, como Retaildive, Exame e eMarketer, indicam um crescimento nas vendas online ao redor do mundo.

Segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, especialistas financeiros preveem uma contração do Produto Interno Bruto (PIC) de 0,48% em 2020. Embora o cenário brasileiro não seja favorável, as medidas preventivas para frear a propagação do vírus devem ser mantidas.

Impactos da Covid-19 no varejo eletrônico

Em tempos de restrição social, os e-commerces surgem como grandes aliados dos consumidores. Afinal, não é preciso sair de casa para adquirir o item desejado. Nem por isso o comércio eletrônico está imune aos reflexos da crise gerada pelo novo coronavírus.

É o que indica a pesquisa realizada pela equipe de consultoria Elo Performance e Insights. Ainda que tenha considerado o desempenho do e-commerce em todo o país, o recorte foi formado apenas pela carteira de clientes da Elo.

De acordo com o estudo, também houve uma queda de faturamento nas vendas online. O desempenho caiu 35% nas últimas semanas de março, comparado ao período entre 5 de janeiro e 22 de fevereiro.

Enquanto o subsetor de bares e restaurantes subiu 85%, o subsetor de vestuário apresentou queda de 34%. O resultado negativo encontrado na pesquisa, porém, não reflete necessariamente a realidade de todos os e-commerces de moda.

Marcas seguem em atividade com e-commerce

Uma das marcas de moda que viu uma evolução na performance e no aumento de vendas na loja virtual foi a La Mandinne. A empresa catarinense cresceu significativamente no mercado online nos últimos dois anos com a proposta de entregar roupas confortáveis, descoladas e cheias de estilo.

Atualmente, as cinco lojas físicas estão de portas fechadas, seguindo as recomendações das autoridades de saúde, mas o e-commerce da marca segue ativo. Os números surpreendem: nos três primeiros meses do ano, as visualizações no site subiram 150% em relação ao ano anterior.

O público predominantemente feminino – cerca de 90% – concentra-se nos estados de SC, SP e PR, mas as entregas são feitas para todo o país. Apesar da crise, a marca acredita no seu potencial de venda e oportunidade de se destacar no mercado online, proporcionando melhor experiência possível aos seus clientes e consumidores de moda.

Na China, onde surgiram os primeiros casos do novo coronavírus, o varejo eletrônico começa a melhorar e deve se aproximar da normalidade no segundo trimestre, segundo analistas do Barclays Gregory Zhao.

Enquanto a pandemia de Covid-19 não chega ao fim, marcas que possuem e-commerces, como a La Mandinne, intensificam as ações online e se mantêm ativas no mercado, oferecendo experiências de compra mais seguras para a saúde dos clientes.

 

Website: https://www.lamandinne.com.br

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