Nutricionista calcula: R$ 54 mil é quanto se gasta em 30 anos de utilização de um medicamento que custa R$150 ao mês

17/2/2020 –

Cada vez mais tem se falado sobre qualidade de vida, alimentação saudável e como tudo isso auxilia na prevenção e combate às doenças. O que poucos correlacionam é o quanto se gasta com anos de uso de um medicamento para combate às doenças cardiovasculares – e o quanto se pode economizar com bons hábitos alimentares, que certamente ajudam a reduzir o risco de muitas doenças.

A nutricionista mestre e doutoranda, Nayara Massunaga Okazaki, calculou o impacto financeiro que uma doença cardiovascular pode ter com base em um tratamento medicamentoso médio de R$ 150,00 por mês.

“O tratamento de uma doença crônica são de anos. Se pegarmos apenas o custo fixo mensal deste medicamento: ao final de 12 meses o paciente teve um gasto de R$1.800,00. Em 10 anos são R$18 mil e, em 30 anos, R$ 54 mil. Imagina o que esta pessoa poderia ter feito com este dinheiro”, comenta.

E este valor poderia ser economizado com uma atitude muito simples: alimentação adequada. “Para prevenir doenças, a fórmula é simples: ingestão de mais frutas, legumes, cereais integrais e água. Com hábitos saudáveis, é possível reduzir o risco de muitas doenças, entre elas as cardiovasculares, evitando o gasto desnecessário com medicamentos. Que tal investir esse valor para ter uma aposentadoria mais tranquila e feliz?”, sugere Nayara.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são as principais causas mundiais de morte. No Brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente, ou seja, um óbito a cada dois minutos é causado por esse tipo de enfermidade.

Embora fatores não modificáveis, como predisposição genética, contribuam para a ocorrência de tais doenças, para a nutricionista, mestre e doutoranda, Nayara Massunaga Okazaki, essas estatísticas podem ser explicadas principalmente pelos maus hábitos de vida da população. “Alimentação não balanceada, rica em gordura saturada, aliada ao sedentarismo, sobrepeso, hipertensão, diabetes e tabagismo, por exemplo, aumenta consideravelmente o risco do indivíduo ter um problema cardíaco no futuro. Por isso, a prevenção com alimentação, além de trazer mais qualidade de vida, traz mais economia financeira”, finaliza.

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