O poder criador e as necessidades humanas, onde pobres e ricos se encontram para atingir o sucesso?

São Paulo – SP 10/2/2020 – O poder individual mental pode modificar os rumos e as vivências de qualquer pessoa.

O ano é 2020, o que representa duas décadas já passadas do segundo milênio. Apesar e por conta de todas as circunstâncias nas quais o mundo se encontra, em geral os seres que o habitam ainda se preocupam, primeiramente, em sobreviver. 

Apenas 1% da população mundial já tem suas necessidades básicas de subsistência garantidas pelo próprio poder aquisitivo, isso lhe permite fazer uso de requisitos mais sofisticados para definir a palavra “sobrevivência” e ir em busca deles. 

O psicólogo norte-americano Abraham Maslow, em seu livro “A Theory of Human Motivation” [Uma Teoria da Motivação Humana], escrito em 1954, afirma que um indivíduo segue uma sequência de necessidades que passa pelo que chamou de “Teoria da Hierarquia das Necessidades” ou “Pirâmide de Maslow”. Ele define cinco categorias de necessidades humanas: fisiológicas, segurança, afeto, estima e as de autorrealização. 

Essa teoria é representada por uma pirâmide em cuja base se encontram as necessidades fundamentais, pois estas estão diretamente relacionadas com a sobrevivência. Segundo Maslow, um indivíduo só sente desejo de satisfazer a necessidade de um próximo estágio se a do nível anterior estiver sanada, portanto a motivação para realizar esses desejos vem de forma gradual. 

Maslow foi o criador das ideias que embasam a psicologia humanista, vertente considerada uma das três mais influentes dentre as teorias psicológicas, junto com a psicanálise e o comportamentalismo. Ainda hoje ele é estudado por administradores e profissionais de marketing para definir estratégias de produção de conteúdo midiático, o que dá uma pista de que a sobrevivência ainda é a principal preocupação da maior parte da humanidade. Mas há uma discrepância no que é considerado como “necessidade” pelos diferentes indivíduos residentes no planeta.

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstrou que o Brasil fechou o ano de 2019 com uma inflação de 4,43% para as famílias mais pobres, e de 4,19% para as famílias mais ricas. O levantamento se baseia em índices que se relacionam com bens e serviços, e são indicadores de inflação por faixa de renda, ou seja, cada classe social tem seu nicho de mercado diretamente relacionado com seu poder aquisitivo e suas necessidades. 

As famílias mais pobres tiveram inflação em serviços, como transporte público (5,2%) e energia elétrica (5%), e em bens de alimentação domiciliar (7,8%). Em contrapartida, a inflação do segmento mais rico foi impactada com maior intensidade pelos reajustes dos combustíveis (5,2%), dos planos de saúde (8,2%) e das mensalidades escolares (5%), Essas informações são diretamente retiradas do Sistema Nacional de Índice de Preços ao Consumidor (SNIPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse manancial de desigualdades no qual o planeta está mergulhado, existe um sistema previamente montado que dita as regras dentro das quais todo ser humano nasce: basicamente aprendendo que se deve correr em busca de fama, poder, fortuna e amor. Esse seria o sucesso almejado.

A pergunta é: onde classes tão distintas podem se encontrar para atingir o sucesso, se ambas saem de lugares antagônicos e com necessidades tão diferentes?

 O terapeuta e escritor Victor Babbo convida o leitor a uma reflexão sobre como o poder individual mental pode modificar os rumos e as vivências de qualquer pessoa. Ele afirma que é através desse poder que o ser humano atrai acontecimentos e coisas para a sua vida. Em seu livro “Logos – O Poder da Criação”, lançado pela editora Albatroz, Vitor explica: 

LOGOS – palavra grega que possui em si três significados: PENSAMENTO, PALAVRA e AÇÃO. 

O mesmo princípio seria usado para criar tudo na vida, tanto material como psiquicamente falando. A PALAVRA é a expressão psíquica, a materialização da IDEIA. É por meio da palavra que tornam-se concretas as ideias e pensamentos… 

 …PALAVRA ou VERBO criador. Eis aí um enigma para o homem resolver. 

Então se faz necessário a formulação de algumas perguntas: o que o homem estaria falando (na forma afirmativa ou negativa) sobre, a vida, sobre o mundo e sobre os outros? Será que seu verbo tem uma expressão positiva? Será que estaria afirmando o BEM que eu desejo e negando o MAL que devo repudiar? A resposta, infelizmente, é não, não é mesmo? Pois estaria afirmando, o mal que reside no outro reside no próprio homem. Afirmaria e falaria sobre o mal no mundo, enquanto o ser humano precisa aprender a FALAR aquilo que quer que se realize na vida prática. Material, espiritual e psicologicamente.

As pessoas se movem (ação) em direções às vezes opostas ao que querem realizar. E aqui se precisa dar uma pausa, para que se analise essa questão de forma mais aprofundada. 

Suas vidas são geridas, de forma peculiar, por um LOGOS dissociado da verdade, que por fim acaba criando exatamente o oposto do que se quer ou almeja para vida, e isso ocorre única e exclusivamente porque o ser humano, permanece INCONSCIENTE de si mesmo e de seu poder Criador. 

Onde então reside o problema? É muito simples. Reside na MENTIRA. Isso mesmo. Enquanto seres mentirosos, embora nos arvoremos de fiéis e ardentes defensores da verdade, da justiça e da igualdade. Princípios que praticamente não se manifestam nas vidas humanas, porque o homem, em resumo, é um ser DESEQUILIBRADO. 

Onde reside essa mentira então? Não é no fato de contar ou falar uma inverdade a alguém ou omitir algo, mas sim no fato de que o LOGOS, apesar de desestruturado e apartado da verdade, continua sendo de um grande poder criador. Só que, em vez de criar sucessos, torna-se, em realidade, a gênese de fracassos. 

Aproximando a realidade da Pirâmide de Maslow, em que ele coloca diante das necessidades básicas fisiológicas e aponta as próximas etapas – segurança, autoestima e autorrealização –, constata-se que o ser humano só passa a se empenhar para as próximas conquistas quando a anterior já foi suprida. Segundo dados do Banco Mundial, quase metade da população do mundo (3,4 bilhões de pessoas) vive em situação de extrema pobreza, impossibilitada de ultrapassar a etapa básica, e isso nada tem a ver com fracasso. Claramente, existe um sistema de mundo que parece se beneficiar dessa condição. 

Victor Babbo sugere, em “Logos – o Poder da Criação”, que essa intransponibilidade das necessidades pode ser suplantada pelo conhecimento e equilíbrio das forças contidas dentro de cada ser humano deste planeta. 

 Sobre o autor:                                                                          

Victor Vieira Babbo é natural do Rio de Janeiro. Filósofo e terapeuta holístico, também é formado em música: canto lírico, violão clássico, flauta barroca e piano básico. 

 

 

Website: https://loja.editoraalbatroz.com.br/logos-o-poder-criador-do-homem

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