20/3/2020 –
Antigamente, bastava um salário condizente e boas condições de trabalho para a empresa garantir que a motivação do funcionário estaria assegurada. Com o passar dos anos, esse quadro foi sendo completado com novos benefícios, modificações nos ambientes físicos e as necessidades dos trabalhadores por melhor qualidade de vida.
As mudanças na relação empresa-funcionário vêm sendo tão intensas que as novas gerações já consideram alguns benefícios, como o vale-alimentação e o vale-refeição fundamentais para aceitarem propostas de trabalho.
Essa lista inclui, além dos citados, alguns dos diferenciais abaixo:
– Ambientes saudáveis para trabalhar;
– Metas e reconhecimento profissional;
– Políticas expressas de não discriminação e de inclusão;
– Oportunidade de crescimento interno;
– Possibilidade de desenvolvimento na carreira, entre outros.
O que é salário emocional?
Todos esses ingredientes e mais alguns outros intangíveis, quando unidos, formam o chamado “salário emocional”, uma mistura de sentimentos e conceitos motivacionais que podem ser utilizados para ajudar na retenção de talentos e na motivação de funcionários.
O salário emocional não é vendido pronto, portanto, é preciso prepará-lo e cuidá-lo diariamente com políticas bem definidas de contratação, retenção, reconhecimento por produtividade, benefícios e preocupação com o ambiente de trabalho. Não há uma receita única para criar o salário emocional, a empresa deve encontrar o que funciona internamente de acordo com o perfil de cada equipe.
Cabe aos gestores cuidarem para que o salário emocional seja construído ao longo do tempo, em conjunto com todos os funcionários. A linha mestra para que ele cresça e se consolide deve ser montada pela empresa e, posteriormente, cultivada por todos. Afinal, a motivação de funcionários faz a diferença nos resultados.
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