O tênis mundial vive sua fase de diamante, afirma ex-tenista

17/12/2019 –

O mundo do tênis já viveu grandes eras com diversos jogadores extremamente talentosos. Os confrontos históricos entre Rod Laver x Ken Rosewall, Bjorn Borg x John McEnroe, Jimmy Connors x Ivan Lendl e Pete Sampras x Andre Agassi marcaram o esporte em diferentes décadas e pisos. Mas, apesar de todos esses grandes nomes, o momento atual é considerado a era do diamante do tênis por Fabio Silberberg, ex-tenista e empresário brasileiro que concedeu entrevista ao Sites de Apostas.

“Eu diria que nós estamos vivendo mais que uma era de ouro e sim de diamante no tênis. Estou convicto que essa era que a gente está vivendo o mais importante momento da história do tênis até hoje. Não sei o que virá no futuro, mas hoje a gente tem esse Top 3 (Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic) que são os carros-chefe do tênis por quase 15 anos, todos eles com mais de uma dezena de títulos”, afirma Silberberg.

A seguir, mais trechos da entrevista com o ex-jogador:

Além dos números, o que mais esses grandes tenistas trouxeram para o esporte?

A longevidade deles impressiona e, além disso, depois deles o esporte é outro. Os complexos desportivos se modernizaram para receber mais pessoas por causa de Nadal, Federer e Djokovic e, com isso, os ingressos se tornaram muito mais caros. A relevância de venda de mercadorias que esses jogadores também é monstruosa. Só o Federer tem dez patrocinadores. Dentro de um esporte individual você vê a relevância e a força que o esporte tem na televisão. Você liga os canais a cabo, toda semana tem tênis. Não é pouco pensar que eles tiveram muita culpa nisso. Eles mudaram a forma de se comunicar com o público e tudo mais. Temos uma sorte muito grande a gente poder viver nessa geração e ver esses fenômenos.

Qual conselho você daria para os jovens tenistas entrarem nesse mundo?

Acho que o grande conselho que posso dar para o jovem tenista é ele ter foco, disciplina e principalmente paixão. E, completando essa pergunta ele focar na evolução dele como jogador. Que eu vejo aqui no Brasil são os tenistas preocupados com o ranking, mas a gente está muito longe do que de fato está acontecendo no mundo. Então você ser número um do Brasil é grande coisa e muito importante, mas isso não te garante uma carreira profissional.

Quais investimentos faltam para o tênis brasileiro voltar ao topo das tabelas?

Eu acho que falta uma estrutura consolidada mais integrada. Temos alguns polos, mas é tudo muito espalhado. Além disso, as federações e a confederação ainda não oferecem tantos benefícios como as de outros países. O número de filiados também é pouco, comparados a federações como a da Alemanha, por exemplo. Então eu acho que esta é uma pergunta difícil porque tem muitos fatores e eles todos precisam estar em comunhão para vermos mais brasileiros nas posições mais altas dos rankings.

 

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