O vírus que colocou o mundo todo a pensar

São Paulo – SP 22/4/2020 – O contágio é feito de pessoa para pessoa de forma contínua e geométrica, a contaminação pode ocorrer por gotículas ou contato

Na verdade os primeiros Coronavírus foram identificados na década de 60

O vírus que parou o mundo não nasceu agora, na verdade os primeiros foram identificados na década de 60 e receberam este nome devido a sua imagem que se assemelha a uma coroa – palavra em espanhol. Agora em 2019, um novo vírus descoberto em Wuham, na China, fez com que o mundo desse uma atenção especial para a saúde, sendo denominado tecnicamente COVID-19.

Desde janeiro de 2020 ficou decretado que o vírus se propagou pelo mundo de tal foram que se iniciou uma epidemia. Em março de 2020 vários países já divulgavam números de infectados e mortes o que fez a OMS – Organização Mundial da Saúde considerar uma pandemia.

A enfermeira Fernanda Sueli Cunha Dos Santos, que tem experiência a mais de 10 anos, alerta que as informações que estão atualmente disponíveis sobre o novo coronavírus são atualizadas à medida que novas orientações estão disponíveis pois se trata de um vírus novo no mundo, ainda com poucas evidências científicas.

Fernanda que também é membro da AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) relata que os tipos de coronavírus que infectam humanos são atualmente nomenclautados de Alfa coronavÍrus 229E e NL63, Beta coronavÍrus OC43 e HKU1, SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou Sars), Mers-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio Mers) e Sars-CoV-2: novo tipo de vírus COVID-19.

A transmissão do novo coronavírus ainda está sendo investigada “o contágio é feito de pessoa para pessoa de forma contínua e geométrica, a contaminação pode ocorrer por gotículas ou contato, o Ministério da Saúde recomenda manter a distância de no mínimo 2 metros entre as pessoas” alerta a enfermeira e completa:  “Ainda não está evidente o tempo de resistência do vírus no ambiente para contaminação, ao tocar uma superfície com presença viral e após tocar olhos, boca ou nariz, portanto indica se a desinfecção, com hipoclorito de sódio 1%, álcool a 70% ou  água e sabão, com essa ação o vírus é  facilmente eliminado do ambiente por conta da característica de ser um vírus envelopado”.

O vírus possui uma taxa de mortalidade que varia de acordo com a idade de 2% a 15%, possuindo uma rápida disseminação, gerando um elevado número de casos com evolução rápida para casos mais graves necessitando de grande de número de leitos de terapia semi-intensiva e terapia intensiva. Os sintomas são: febre, tosse e falta de ar, que podem surgir de 2 a 14 dias.

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair e transmitir o coronavírus. Entre as medidas estão: lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool 70%, evitar tocar nos olhos, nariz e boca, evitar contato próximo com pessoas doentes, ficar em casa quando estiver doente, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo, limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, uso de máscaras ao sair, essas são as medidas que a população pode fazer, para proteção de todos.

Fernanda alerta que somente essas medidas não são suficientes para achatar a curva de transmissão “As pessoas com casos leves conseguem se recuperar em casa. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de apoio.  O risco de doença grave ou morte é maior em pessoas de idade avançada e pessoas com comorbidades como hipertensão arterial, diabetes ou doenças cardiovasculares. Em casos graves, a doença pode ser complicada por pneumonia com síndrome respiratória aguda, sepse e insuficiência de vários órgãos, incluindo insuficiência renal e insuficiência cardíaca.”

A OMS recomenda que as pessoas em grupos de risco sejam sempre observadas em ambiente hospitalar, mesmo que só manifestem sintomas leves. A Enfermeira acredita que nos próximos dias um tratamento antiviral específico para a doença seja descoberto enquanto cientistas trabalham na criação da vacina.

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