Ozonioterpia: benefícios e diferenciais

São Paulo 3/2/2020 –

Realizada a partir da aplicação do ozônio, a Ozonioterapia surge como uma alternativa para tratar doenças circulatórias e facilitar a circulação sanguínea. As sessões, a depender de como forem feitas, podem auxiliar no processo de cicatrização.

A Ozonioterapia é resultado de um procedimento terapêutico que aplica uma mistura de gases de oxigênio junto ao ozônio, sendo administrado por diversas vias do corpo. O ozônio é utilizado para fins medicinais e é sempre mistura ao oxigênio, não devendo ter fins comerciais ou industriais.

Ocorre uma transformação a partir da radiação UV e pelos geradores de ozônio, equipamentos que são utilizados na terapia. O ozônio é aplicado por diversas vias, que são: tópica que se passa o óleo ou água ozonizada no local, banho e sauna de ozônio, endovenosa, intramuscular, intra-articular, paravertebral, intradiscal, insuflação (retal, vaginal e na bexiga), subcutâneo e injeção direta em tumores.

INDICAÇÕES E BENEFÍCIOS

O tratamento em si, como a concentração e o modo de aplicação, irá depender exclusivamente do local a ser tratado. A partir disso, a quantidade definirá o tipo de efeito biológico e o efeito no organismo, podem ser tratados patologias de caráter inflamatório, doenças infecciosas e de acometimento sanguíneo.

Pode ser utilizado no tratamento de doença circulatória, por conta do estimulo de circulação sanguínea possibilitado pelo ozônio. O procedimento em si possui propriedades bactericidas e fungicidas, que são tratadas em feridas infectadas. As indicações do ozônio medical são: disfunções circulatórias, diversas doenças e condições do paciente idoso, patologias causadas por vírus, como, hepatite, Herpes simples e Herpes Zoster, feridas com infecções ou inflamadas que possuem cicatrização difícil, como: úlceras, feridas de origem vascular, arterial ou venosas (varizes), úlceras por insuficiência arterial; colites e inflamações intestinais crônicas, queimaduras, hérnia de disco, protrusão discal, dores na lombar, dores de origem articular e doenças inflamatórias crônicas; imunoativação geral e terapia complementar para o câncer.

As sessões podem auxiliar no controle de inflamações, ou seja, acelerando cada vez mais o processo de cicatrização favorecendo a oxigenação dos tecidos e combatendo micro-organismos nocivos ao corpo.

FORMAS DE APLICAÇÃO

A quantidade de ozônio para realizar a aplicação depende muito da finalidade da terapia, bem como o preço. As quantias podem variar de 1 a 100 mg/L, e a quantidade irá depender do profissional.

A aplicação pode ser feita de algumas formas, sendo as mais comuns: injeção subcutânea, gás injetado sob a pele por aplicação subcutânea e auto-hematransfusão (onde o sangue do paciente é retirado do organismo e misturado ao O3, e, logo em seguida reintroduzido); aplicação externa (o gás de ozônio é vaporizado para a pele); óleos ozonizados (são aplicados de forma local por meio de massagem). Frisando que o gás é extremamente tóxico, por isso não deve ser inalado diretamente.

O método da Ozonioterapia pode ser benéfico para diversos fins terapêuticos, além de ser uma boa opção para medicina, sendo testado em milhões de paciente no mundo inteiro apresentando ótimos resultados. Há poucos profissionais que estão aptos ao tratamento e protocolos medicinais para esse tipo de terapia no Brasil, sendo essencial realizar uma pesquisa minuciosa a respeito disso.

Dentro da Fisioterapia, há algumas aplicações que podem ajudar os pacientes. Dores musculares de diversas etiologias como fibromialgias, reumatismos e problemas relacionadas ao acúmulo de ácido láctico e redução sub­sequente do pH local, são aliviadas pelo uso do O3. O uso intra-articular no ombro, joelho, ou articulações da mão, traz importante redução dos fenômenos inflamatórios e marcante melhora funcional nas artralgias traumáticas, infecciosas e degenerativas. A utilização juntamente com técnicas e aparelhos de fisioterapia pode ter resultados ainda mais otimizados.

As sessões podem variar de acordo com a gravidade da doença, também é comprovado que a Ozonioterapia também possui fins preventivos contra várias enfermidades, sendo o ideal um ciclo de dez sessões (uma por semana) e até duas vezes por ano. O profissional adequado deve realizar o procedimento, pois se aplicado em doses excessivas, o ozônio pode provocar problemas respiratórios além de outras disfunções. A única contraindicação absoluta é para pessoas que possuem deficiência relacionada à enzima G6PD, sem a mesma, a terapia pode causar destruição das hemácias. O gás faz com que a glicose do sangue comece a baixar junto a um leve ardor local aplicado por meio de uma seringa, por isso, uma das recomendações que o paciente deve seguir é se alimentar três horas que antecedem a consulta e os diabéticos devem estar o nível glicêmico monitorado.

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