Período de seca em Brasília sugere uso de emoliente nasal

14/5/2013 –

Nesta época do ano, a capital federal enfrenta mudança brusca de temperatura, frio contínuo e presença de ventos fortes. O período requer cuidados especiais com a pele, que sofre com as alterações climáticas. A região do nariz é muito vascularizada, isto é, tem grande quantidade de vasos sangüíneos, por isso é umas das partes do corpo mais afetadas com as baixas umidades.

Quando o clima está seco, a parede desses vasos perde água. A desidratação interna, então, afina os vasos, tornando-os mais frágeis. Assim, qualquer trauma — um simples espirro ou um gesto, como coçar o nariz — pode romper um ou mais vasos. E aí o sangue extravasa. Uma saída para amenizar esse problema é o emoliente nasal, um produto natural manipulado que promove a umectação e emoliência das fossas nasais. “Este produto também possui função higiênica, limpando e atenuando irritações provocadas por distúrbios agudos ou crônicos das vias respiratórias”, explica Naira Nunes, farmacêutica da Farmacotécnica.

O emoliente nasal trabalha formando uma película que hidrata e retêm a umidade na cavidade nasal, assim protegendo a região e evitando sangramentos e secura na narina. A substância é manipulada na solução em forma de gotas pela Farmacotécnica e não possui contra indicações. “A aplicação é simples. Duas aplicações diretas na região nasal por dia garantem uma boa proteção diária à região”, indica Naira.

EPISTAXE – É a perda de sangue pelo nariz ou através deste para a boca. (epistaxe: epi = oriundo de cima, staxis = sangramento). Ocorre mais frequentemente em crianças, devido ao traumatismo digital (dedo no nariz) e fragilidade eventual da região. Aumenta muito a sua incidência em períodos de baixa umidade e locais áridos. “A maioria das epistaxes têm resolução espontânea em, aproximadamente, dez minutos e não necessitam atendimento médico, por isso a importância de um emoliente nasal diminuindo a probabilidade de sangramento nasal”, explica Naira Nunes.

Web Site: