Planejamento de final de ano auxilia empreendedores na tomada de decisões

São Paulo, SP 6/12/2019 –

Planejamento de fim de ano é uma ferramenta estratégica importante para o negócio. O balanço ajuda a definir gastos, etapas e investimentos para o ano seguinte. Além disso, o relatório também pode ajudar a avaliar o crescimento ao longo do ano e auxiliar na tomada de decisão no negócio. Apesar da nomenclatura, ele não é realizado somente no fim do ano. A seguir serão ressaltados pontos cruciais para amparar a produção do relatório anual. 

O que faz parte do planejamento? 

O planejamento de fim de ano é resultado do processo de análise realizado durante o ano na empresa. Nele, são medidos valores referentes aos recursos disponibilizados para cada setor. A partir desses dados, é realizada uma avaliação completa, que consta investimento, gastos e lucros. Após análise, é possível avaliar se a gestão financeira está conforme a realidade da empresa. Um dos erros mais comum é o gestor ignorar etapas do planejamento definido no ano anterior ou não realizá-lo. Segundo Eliana Paula, gerente financeira da Gerencianet, “a empresa precisa ser capaz de gerar relatórios e indicadores que auxiliam os gestores, tais como balancete, balanço patrimonial, demonstração do resultado de exercício, demonstração do fluxo de caixa e indicadores de desempenho geral”. 

O registro pode ajudar na análise de falhas e gastos durante o processo. Portanto, qualquer informação equivocada pode desestabilizar a operação. A desarmonia no balanço é um fator que prejudica a dinâmica do negócio. Para conceber o balanço de fim de ano, são avaliadas algumas métricas principais como volume de vendas, lucratividade e se a empresa se manteve financeiramente saudável. 

Motivos para realizar o balanço de final de ano  

O balanço é crucial para tomar decisões baseadas na coleta e análise de informações referentes aos processos da empresa. Dessa maneira, é possível visualizar com clareza as áreas e atividades que precisam ser otimizadas. Para a produção, são examinados os indicadores de desempenho, como de lucratividade, produtividade e qualidade. Cada um desses fatores é capaz de fornecer informações específicas sobre os setores e indicar melhorias que precisam ser realizadas. Além disso, funciona como guia para as lideranças decidirem sobre a distribuição de recursos.  

A partir do que é levantado no processo, é possível traçar objetivos para o ano seguinte. Uma das propostas é indicar pretensões de crescimento nas vendas, estratégias para ganhar mercado, maneiras de engajar o consumidor e fortalecer a marca. Do contrário, “a empresa não terá capacidade de planejar estratégias e objetivos que garantirão  continuidade do negócio”, afirma Eliana. 

Uma dica importante é integrar colaboradores no processo, demonstrando que o resultado reflete o trabalho em conjunto. Alinhar expectativas com todos envolvidos no negócio é uma maneira de criar metas palpáveis e diminuir as frustrações no percurso.  

Corte de verbas nem sempre é a melhor opção  

É comum pensar no corte de verba como uma saída quando o negócio enfrenta desequilíbrios. Um dos setores que costumam sofrer com congelamento de recursos é o marketing. Porém, nem sempre é a melhor saída. Os investimentos no setor, quando bem aplicados, podem oferecer muitas oportunidades de crescimento. Por isso, é importante avaliar os resultados do balanço para saber onde investir. 

A confusão ocorre quando gestores começam a vislumbrar todo o investimento como gasto. Fornecer somente um meio de pagamento no negócio, por exemplo, pode ser uma prática ruim. Para diminuir os custos com contratos, o empreendedor pode perder clientes quando não oferece variedade na hora da realização do pagamento. Por isso, um intermediador de pagamentos ajuda empreendedores a diversificar as opções. Uma plataforma de intermediação disponibiliza aos clientes pagamento por meio de boleto, carnê, cartão de crédito e assinatura. Além disso, o serviço pode ter custos menores se comparados a instituições bancárias.    

Como fazer um balanço ideal 

Para começar a montar o relatório é necessário realizar coleta de informações em todos departamentos. Com o levantamento, são confrontados dados com variáveis que afetam a situação econômica da empresa como mercado, governo, preços de fornecedores. É aconselhável centralizar as informações do negócio em um único sistema. “Isso facilita visualizar o negócio de forma geral e isolada, tornando o processo de análise mais fácil, rápido e assertivo”, afirma Eliana. 

Após coleta, é realizada a etapa de análise dos dados. O método comparativo é a principal base para análise de balanços. Ele consiste em realizar a comparação dos valores no período definido com o anterior. Dessa maneira é possível detectar mudanças ocorridas após investimentos ou alterações do processo. 

Por fim, é realizada a etapa de definição das metas. Nesta etapa são realizadas análises de dados e cenário em que a empresa está inserida para refletir sobre transformações, melhorias e correções pretendidas. Assim, gestores se organizam para definir redução de gastos, valores investidos no setor de marketing e formas de aumentar o fluxo de caixa. A gerente financeira da Gerencianet sugere, para diminuir os gastos, praticar o orçamento empresarial. Ele consiste em planejar, controlar e acompanhar receitas, despesas, custos e investimentos em período futuro. Também é válido renegociar custos com fornecedores e reavaliar processos operacionais que possam ocasionar desperdício ou perda de valores.  

As principais preocupações que devem estar no radar do gestor para avaliar a saúde da empresa são: 

  1. Aprovar demonstrações financeiras no final do exercício. 

  2. Fazer orçamento empresarial por meio do mapeamento das principais despesas e planejar um plano financeiro para os próximos meses ou anos.  

  3. Analisar demonstrações financeiras e outros indicadores para estipular as metas, objetivos, identificar necessidades e melhorias.  

  4. Realizar planejamento tributário. 

As informações servirão de apoio para análise e tomada de decisão dos administradores.

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