Plano de saúde empresarial: quando é preciso trocar de corretor?

São Paulo 10/1/2020 –

Diante de toda conectividade que cerca as atividades empresariais com premissas de produtividade e automatização, uma série de intermediários puderam ser eliminados dos processos corporativos para trazer mais equilíbrio nas contas. Entretanto, uma figura que continua constante no mercado é a do corretor de seguro saúde, que tem o papel de buscar o produto que melhor atenda a realidade da empresa contratante. 

Mas, o ponto é que com a tecnologia hoje disponível no mercado, é possível encontrar opções de corretoras que cuidam não apenas das burocracias comumente assumidas pela área de recursos humanos, mas que também são ativas na função de parceiro corresponsável pela qualidade de vida promovida aos seus colaboradores e de gestor da sinistralidade com foco na sustentabilidade dos custos. 

Em um setor que encarece anualmente em proporções mais altas do que a da inflação por conta do índice de variação do custo médico hospitalar (VCMH) e tratando-se de um benefício que, por um lado presta assistência ao que as pessoas têm de mais valioso e, por outro, não tem regras estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para precificar o reajuste, esse caminho de se conectar com alguém que se preocupe em gerenciar o processo por inteiro, além do fechamento do contrato com a seguradora pode ser a resposta que se busca para a equação de fazer mais com menos recursos.

“Em função do cotidiano atribulado, muitas vezes os gestores não percebem que é possível extrair eficiência de um parceiro que hoje já tem ferramentas para entregar um serviço cujo valor está além da apresentação de diferentes propostas financeiras e da negociação de reajuste. Quando a corretora coloca em prática seu papel estratégico, quase que como uma extensão do RH, é possível observar ganho em três frentes que se alimentam em um ciclo: “o aumento do índice de qualidade de vida dos beneficiários, a correção anual do preço de contrato em porcentagens muito próximas a zero e o alívio de tempo dos profissionais internos que lidam com o plano de saúde”, explica Fabiana Salles CEO da GESTO, corretora de saúde baseada em ciência de dados.

A troca do corretor de seguro saúde é algo que pode ser feito a qualquer momento por se tratar de uma prestação de serviço. Segundo a especialista, porém, essa migração se torna mais simples se feita no período de reajuste com as seguradoras por não demandar a passagem da carteira de anuência, o que dispensa processos burocráticos. 

  • Renegociação

Para quem está em busca de equilibrar os gastos corporativos com saúde, vale conferir, abaixo, três situações em que o corretor é um aliado para fazer diferente na sustentabilidade do benefício. 

Toda empresa que oferece um plano de saúde para seus funcionários tem a necessidade de renovar o contrato quando ele faz aniversário e, com isso, depara-se com o reajuste que, em geral, eleva os valores pagos considerando a inflação médica referente ao período retroativo de uso, mudança de faixa etária dos assistidos e a taxa de sinistralidade que ultrapassa o limite estabelecido inicialmente no fechamento da apólice.

“Nesse cenário, é comum que o corretor apresente à empresa outros orçamentos que mantenham a mensalidade próxima do que já é pago para livrá-la do problema do aumento. Mas isso só posterga a situação da falta de gestão de saúde. É possível fazer diferente. Ao conhecer o cenário completo da realidade da população do cliente e do seu comportamento de uso, a corretora se mune de informações úteis e de previsões que pode ser usadas como argumentos na negociação, baixando a cobrança extra em patamares o mais próximo possível de zero”, detalha Fabiana. 

  • Gestão da sinistralidade

Baixar o gasto com saúde e, ao mesmo tempo, manter a qualidade do benefício só é possível quando há a promoção de saúde entre os beneficiários. Isso significa dizer que é preciso olhar profundamente as particularidades dos colaboradores e dos seus dependentes e cruzar os dados com uma série de variáveis e tendências para prever episódios graves de doenças que podem se concretizar em um futuro breve. 

Com base nisso, é possível desenhar uma série de iniciativas de conscientização e prevenção com o objetivo de minimizar essas ocorrências e conseguir fazer com que elas não se apresentem. “Isso, claro, é bom para a empresa que diminui o uso do plano, mas é ainda melhor para os indivíduos que conquistam melhores condições de vida”, pontua a CEO da GESTO.

O corretor, então, precisa ser um guardião desse acompanhamento. A especialista explica que há, ao menos, 3 atividades estratégias que se relacionam com esse levantamento: o desenho correto do produto de melhor custo benefício para a realidade corporativa considerando as necessidades atuais e de futuro para manter a apólice na medida ao fim do contrato; a indicação (e até operação com apoio de equipes médicas) dos programas de promoção de saúde que devem ser implementados pelo cliente visando controlar o surgimento de casos crônicos e complexos; e, por fim, checar mês a mês o consumo concreto do plano de saúde para medir se a escolha foi assertiva e se as ações de controle estão sendo efetivas para que não haja surpresas na renegociação. 

  • Apoio ao RH e aos beneficiários

Quando o corretor deixa de ser apenas um vendedor e passa a ser um parceiro da empresa contratante há uma evolução no que diz respeito ao custo e benefício. Por isso é importante que os responsáveis pelo RH tenham a percepção do quanto esse parceiro ajuda o departamento e o quanto sabe sobre essa carteira de cliente e sobre como o produto contrato pode ser útil para ela.

Essa atuação está ligada a, por exemplo, assumir toda a operação de emissão de carteirinhas e segunda via; concentrar pedidos de reembolso e acompanhar o status com as operadoras; indicar aos beneficiários o melhor prestador de serviço com base em performance para cuidar do problema em específico que ele enfrenta; auxiliar com toda a burocracia em casos de internação, cirurgia e de negativas, entre outras tarefas que tomam tempo do departamento de pessoas e que tecnicamente não são seu core business.  

 

Para mais informações sobre a GESTO

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