Potencial Biodiesel avança para a liderança na produção mundial do combustível via transesterificação

Lapa, PR 1/11/2019 – Preferimos primeiro investir no aumento de produção de biodiesel e no refino de glicerina

O maior investimento da história do Grupo Potencial, a construção da usina de biodiesel inaugurada em 2012, na Lapa (PR), está prestes a tornar a Potencial Biodiesel na maior produtora do mundo desse tipo de energia renovável dentre as usinas que utilizam o processo de transesterificação. A previsão é de que a terceira planta seja inaugurada em junho de 2020 e, tão logo entre em operação, eleve a atual capacidade de produção de 360 milhões de litros (2,5 mil m³) por ano para 900 milhões de litros (900 mil m³) ao final dos primeiros 12 meses de operação.

No mercado, há duas formas de produzir o diesel renovável em uso, por transesterificação e HVO (Hydrotreated Vegetable Oil). O processo escolhido pela Potencial Biodiesel é fruto da reação entre metanol e triglicerídeos extraídos de óleos vegetais. Já o HVO é obtido da reação entre óleos vegetais e hidrogênio. De acordo com o diretor superintendente da Potencial Biodiesel Luiz José Meira, no Brasil a transesterificação é a tecnologia mais utilizada e com a maior eficiência na fabricação de biodiesel. “Quanto ao HVO, estamos apenas estudando o assunto para aprender mais sobre essa tecnologia. Para que esse produto seja viável economicamente no Brasil, seriam necessárias políticas ambientais compensatórias, a exemplo do que existe na Europa e nos EUA”, esclarece.

O investimento em todo o projeto é da ordem de R$ 300 milhões, sendo que a maior parte foi com recurso próprio. Essa quantia também envolveu a primeira planta de biodiesel e o projeto da Potencial Glycerine, que foi pensado e desenhado antes da ampliação. “Já iniciamos como sendo a maior produtora de glicerina refinada do Brasil, mas com a produção de glicerina bruta desta nova ampliação, teremos que dobrar a capacidade da refinaria de glicerina também”, prevê Meira. Desde que o Grupo Potencial ingressou no ramo do biodiesel, a prioridade dos investimentos sofreu alterações em sintonia com a evolução do próprio mercado. “Preferimos primeiro investir no aumento de produção de biodiesel e no refino de glicerina”, admite.

Ainda sobre a inauguração da nova planta, a Potencial Biodiesel contratou empresas que são referências de inovação no setor. A Crown Iron responderá pelo processo de fabricação de biodiesel. “As empresas Alfa Laval e Desmet Ballestra também serão fornecedoras de outras tecnologias que complementarão o nosso projeto”, informa o superintendente.

Quanto ao futuro do grupo, a orientação é clara de que a indústria de biodiesel e a de distribuição de combustíveis seguem tratadas como negócios totalmente distintos, embora estudos mostrem que o mercado de energia renovável deva se tornar maior que o fóssil nos próximos 20 anos, a fim de atender a demanda igualmente crescente.

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