Pré-pago X cartão de débito: empresa esclarece principais diferenças

24/3/2020 –

Quem deseja fugir das faturas do cartão de crédito sem abrir mão da praticidade do dinheiro de plástico normalmente tem dois caminhos a escolher: ou usa o cartão de débito ou adquire um pré-pago para suas compras. A opção do débito já é mais consagrada no Brasil. Entre janeiro e setembro de 2019, por exemplo, foi responsável por movimentar mais de R$ 471 bilhões, contra R$ 13 bilhões do pré-pago. Em contrapartida, esta modalidade cresceu mais de R$ 76% nesse período analisado, enquanto o débito teve aumento de 15,3%, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Erroneamente, muitos consideram os modelos como sinônimos. A seguir, vale conhecer as diferenças e descobrir qual atende melhor às próprias necessidades:

1 – Vínculo com instituição bancária

Tanto o cartão pré-pago quanto o cartão de débito são importantes ferramentas de controle financeiro por evitar o endividamento do usuário com suas compras. Contudo, a grande diferença entre os dois é o vínculo com algum banco. Enquanto o pré-pago pode ser adquirido literalmente na gôndola de um mercado, o cartão de débito exige que a pessoa tenha conta em banco para solicitar o cartão e poder utilizar seus recursos. Assim, por mais que esteja imune à fatura, vai ter que arcar com as tarifas da manutenção da conta.

2 – Educação financeira para toda a família

Ainda que não permita o faturamento das compras, o cartão de débito não é considerado ferramenta de educação financeira pelas famílias brasileiras. A facilidade de aquisição, a ampla aceitação no varejo e a praticidade na recarga (pode ser feita via app) colocam essa modalidade de pagamento como a preferida para educar financeiramente os mais jovens e quem não tem controle sobre os gastos. O dinheiro disponível no cartão de forma limitada garante mais responsabilidade nos gastos.

3 – Utilização em vários serviços

Quem gosta de comprar no e-commerce sabe a dificuldade de realizar um pagamento via cartão de débito: normalmente o site leva o consumidor à página do banco para confirmar as informações e só depois completa o pedido. Com o pré-pago é muito mais fácil. Basta inserir as informações, como se fosse cartão de crédito, para o valor ser descontado do seu saldo. Além disso, este meio de pagamento também é indicado para compras no varejo, clubes de assinaturas, serviços de streaming, etc. Basta ter saldo no cartão.

4 – Sem burocracia

No atual cenário do sistema financeiro brasileiro, o cartão de débito deve ser oferecido por um banco para o usuário que possui alguma conta em sua instituição. Sem a presença da instituição bancária, não há serviço. O pré-pago, por sua vez, é desenvolvido por fintechs, varejistas e diversos players. Só é necessário adquirir um e pagar a recarga para começar a usar. As bandeiras dos cartões são as mesmas, facilitando a aceitação na rede de comércio no país e no mundo.

5 – Liberdade e praticidade no uso

O cartão de débito também serve para o usuário administrar sua conta bancária, realizando transferências, extratos e demais serviços. Logo, exige maior atenção no uso. Já o pré-pago é desenhado exclusivamente para garantir a melhor experiência de compra da pessoa, permitindo que ela tenha uma modalidade de pagamento segura, eficiente e livre de dívidas. Toda a movimentação pode ser checada pelo app, e a recarga é feita rapidamente sem a necessidade de DOC ou TED, explica Juliano Motta, Chief Operating Officer da Acesso.

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