Preocupação ambiental está cada vez mais em evidência na sociedade

São Paulo -SP 29/10/2019 – Indivíduos e empresas passaram a adotar ações mais conscientes e é notável a mudança crescente nos hábitos de consumo.

A sustentabilidade exige o respeito com o meio ambiente, as inovações e tecnologias que têm capacidade para melhorar a vida dos cidadãos e, sejam capazes de aperfeiçoar o ordenamento territorial. “Ela envolve preceitos básicos que determinam a sobrevivência dos seres vivos”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Os objetivos gerais para a comunidade é priorizar a aproximação entre as pessoas e a natureza, incentivando a inclusão social e promovendo as soluções baseadas na ecologia, como ideias para melhoria dos ecossistemas, visando aumentar a qualidade de vida e resiliência urbana. Nenhum sistema poderá sobreviver de forma sustentável se não levar em consideração estes princípios fundamentais: os seres vivos devem ser capazes de se criar, de se manter vivos, de se renovarem e se diversificarem.

Mas, existe a necessidade de desenvolver marcos regulatórios capazes de conceder segurança jurídica para as relações jurídicas contratuais implementadoras dessas mudanças urbanas e todo esse ambiente em conexão com a proposta da Nova Agenda Urbana (ONU).

“Treze cidades brasileiras e internacionais assinaram no dia dezoito de setembro, durante a abertura da Conferência Catalisando Futuros Urbanos Sustentáveis, uma declaração coletiva com metas de compromissos pela sustentabilidade urbana. As cidades foram convidadas a manifestar seu apoio à agenda sustentável com medidas pratica, ou ainda desenvolvendo e compartilhando soluções pertinentes em seus contextos singulares”, relata Vininha F. Carvalho.

O documento destaca a importância de soluções integradas para interceder contra a mudança do clima, perda de biodiversidade e desigualdade social. Espalhados por quatro continentes, os municípios signatários foram convidados a expressar apoio à declaração e seus princípios, desenvolvendo e compartilhando soluções relevantes que podem ser replicadas.

O relatório sobre mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revela que o desperdício de alimentos gera de 8% a 10% do volume total de gases de efeito estufa produzidos por seres humanos. Se compararmos o volume associado ao problema com a dos países, ele representaria o terceiro maior emissor global, depois de China e Estados Unidos.

O estudo demonstra, portanto, que o desperdício anual de 1,3 bilhão de toneladas, quase um terço do total produzido, não afeta apenas a segurança alimentar, o que já seria suficientemente grave. Prejudica, também, o meio ambiente e agrava os fatores causadores das mudanças climáticas.

Um dos dados do trabalho permite dimensionar bem a questão: 38% dos recursos energéticos consumidos pelo sistema alimentar global são utilizados para produzir alimentos perdidos ou desperdiçados. Além disso, quase 30% das terras agrícolas do planeta são usadas para produzir alimentos que nunca serão consumidos, representando uma área semelhante à do total do continente antártico.

O estudo da FAO observa, ainda, que a prevenção da perda de alimentos pode contribuir para reduzir as emissões do setor agrícola, diminuindo a pressão sobre os recursos naturais e evitando a necessidade de converter terras e expandir a fronteira agrícola. Assim, depreende-se que todos os esforços devem ser feitos no sentido de reduzir o desperdício, desde a colheita até a mesa do consumidor final.

“A preocupação ambiental está cada vez mais em evidência na sociedade. A cada dia fala-se mais a respeito de economia circular e reciclagem. Indivíduos e empresas passaram a adotar ações mais conscientes e é notável a mudança crescente nos hábitos de consumo, descarte de resíduos e na percepção da importância da responsabilidade compartilhada, fortalecendo desta forma o conceito de sustentabilidade”, conclui Vininha F. Carvalho.

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