Profissionais em alta no Brasil, segundo o LinkedIn e USP

São Paulo, SP 23/1/2020 – O mercado vem exigindo cada vez mais conhecimentos e competências globais e, ao mesmo tempo, específicas.

O ano de 2020 começou e o mercado apresenta ótimas perspectivas profissionais. Basta uma simples busca no Google por “profissões do futuro” é possível encontrar dezenas de páginas falando de profissões que irão surgir. É fácil também observar, nesta mesma busca, que a maioria destas profissões emergentes são voltadas à área de tecnologia, setor ao qual sofre com a escassez de mão de obra qualificada há um bom tempo.

Na lista do relatório do LinkedIn as 15 profissões emergentes são:

  1. Gestor de mídias sociais
  2. Engenheiro de cibersegurança
  3. Representante de vendas
  4. Especialista em sucesso do cliente
  5. Cientista de dados
  6. Engenheiro de dados
  7. Especialista em Inteligência Artificial
  8. Desenvolvedor em JavaScript
  9. Investidor Day Trader
  10. Motorista
  11. Consultor de investimentos
  12. Assistente de mídias sociais
  13. Desenvolvedor de plataforma Salesforce
  14. Recrutador especialista em Tecnologia da Informação
  15. Coach de metodologia Agile

Segundo a USP, as áreas que estarão em alta até a próxima década são: Saúde; Transformação Digital; Segurança da Informação/Cibernética; Educação; Entretenimento; Inovação; Infraestrutura; Energia; Socioambiental; e Ética.

A partir do cenário das profissões emergentes, serão abordados os principais aspectos das carreiras em: Gestão de Negócios, Segurança da Informação / Cibernética, Forense Digital, Gestão de Riscos e Proteção de Dados

Para falar sobre Privacidade, é necessário abordar o tema LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Infelizmente, o direito à Privacidade nem sempre é respeitado de maneira adequada, por isso,  é fundamental Proteger Dados Pessoais, e é sobre isso que enfatiza a LGPD, afinal ela tem como objetivo garantir o tratamento adequado de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, com o intuito de proteger os direitos fundamentais de liberdade, Privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. A própria ISO – International Organization for Standardization já se movimentou e lançou a norma ISO/IEC 27701:2019 aqui no Brasil uma versão traduzida e lançada em 09 de dezembro de 2019 para auxiliar o pessoal de Tecnologia da Informação. 

Entretanto, não é possível garantir isso sem ter uma Segurança da Informação efetiva, ou seja, resguardar aspectos como CID (Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade). É claro, isso vale tanto para dados pessoais, quanto para outras informações da empresa que necessitam ter um nível de proteção de acordo com seu nível de intimidade e sensibilidade, apesar de nem sempre estarem sujeitas a LGPD – não significa que não tenham um alto valor para o negócio.

Já a Cibersegurança são aspectos da Segurança da Informação ligados ao mundo da tecnologia, ou seja, garantir que nossos bits e bytes estejam sempre protegidos contra as muitas ameaças do mundo digital, tais como vírus, Ransomware e cibercriminosos.

Outro aspecto muito importante é garantir a Continuidade dos Negócios, essa disciplina trabalha para que – mesmo em situações de crises ou desastres – os processos críticos da  empresa continuem operando.

Conectando as peças do quebra cabeça, o Compliance trata da conformidade com leis, regulamentações e requisitos contratuais. Isso é importante para diversas áreas, incluindo Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, Segurança da Informação, Tecnologia da Informação, Finanças, Recursos Humanos, dentre muitas outras, garantido pelos Controles Internos da organização. 

As demandas da LGPD promovem outra carreira, que é o DPO – Data Protection Officer que são profissionais com uma proficiência completa em Proteção de Dados Pessoais em todas as esferas organizacionais.

Dentre suas muitas responsabilidades, o DPO funciona, por exemplo, como o ponto focal para toda comunicação com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que em breve deverá entrar em vigor. O DPO também deve aceitar as reclamações e comunicações dos titulares dos dados, prestar esclarecimentos e adotar providências, além de orientar os funcionários e os contratados da organização a respeito das práticas a serem adotadas.

Mas não será possível atingir uma maturidade aceitável se não houver integração com o Security Officer, o Compliance Officer, o Jurídico, o Gestor de Riscos, e todas as áreas da empresa, visando garantir negócios e proteger vidas.

É válido ressaltar que Projetos e Processos de Negócios bem mapeados e estruturados serão cada vez mais exigidos, pois demonstram a transparência dos negócios e facilitam – e muito – em um momento de crise.

E como tudo praticamente envolve processos tecnológicos, a garantia de uma Gestão Ágil entre negócios e TI é uma premissa para uma gestão disruptiva, pois TI não anda sem o negócio e o negócio não evolui sem o TI. 

Outro ponto importante que ainda não foi comentado é o papel da Forense Digital, que será uma peça extra nesse contexto, pois violação de dados será um trabalho diferenciado no exercício do Perito Forense, que fará a coleta de evidências para estruturação do parecer técnico. 

O mercado vem exigindo cada vez mais conhecimentos e competências globais e, ao mesmo tempo, específicas. Porém, uma forma de mitigar sua angústia é que existem diversas formas de desenvolver competências e habilidades para estar apto a essas vagas em alta no mercado.

Certificações internacionais e pós-graduações são muitas vezes requisitos exigidos para as melhores vagas, mas não só isso; experiência conta muito. Cursos preparatórios costumam ser diferenciais, principalmente aqueles que aliam teoria e prática, deixando o profissional um passo à frente.

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