Cascavel-PR 12/8/2013 – “Foi aí que o Sebrae Relacionamento mais nos ajudou: fazer com que nosso negócio deixasse de ser só uma oportunidade e passasse a se manter e a crescer”, Carla Roberta Benatti Claudino, empresária.

De acordo com dados da Pesquisa GEM 2012 (Global Entrepreneurship Monitor), 44% das pessoas sonham em ter o próprio negócio, enquanto que 25% desejam seguir carreira em uma empresa. Dos que empreendem, a grande maioria (70%) inicia uma empresa por visualizá-la como oportunidade de negócio. Foi o que aconteceu com Carla Roberta Benatti Claudino, de Cascavel, que, em meados de 2010, teve a ideia de montar um pet shop com o apoio do marido, que é veterinário.

“A única relação que eu tinha com o negócio era o conhecimento do meu marido sobre o assunto e o meu apreço pelos animais. Mesmo assim, vimos como uma oportunidade de negócio e, desde então, fomos atrás de informações com alguns amigos que tinham pet shop em outras cidades e, principalmente, com o Sebrae/PR. Uma de nossas primeiras providências foi ver se a empresa era viável e isso só conseguimos com a ajuda dos consultores”, lembra Carla Roberta.

Conforme explica Elisangela Rosa, consultora do Sebrae/PR, uma das primeiras orientações para abrir uma empresa é que o empreendedor tenha afinidade com o segmento. “No caso de Carla, o marido conhecia a parte técnica; ela, foi se profissionalizar em gestão além de cuidar do atendimento aos clientes, área na qual tinha experiência e afinidade”, contextualiza.

A empresária conta que o que mais a ajudou neste início foram as consultorias especializadas, em diversas áreas da gestão empresarial, que obteve com a adesão ao Programa Sebrae Relacionamento. “Indicamos o Sebrae Relacionamento, pois a empresária precisava ter uma visão geral da empresa e continuar a bem gerenciá-la. O programa dura, em média, seis meses, é indicado para quem já tem empresa em funcionamento e prevê um ‘check-up’ de gestão, plano de ação e consultorias especializadas”, explica Elisangela Rosa.

Sequência

Depois de abrir o pet shop, a necessidade da empresária era, principalmente, conseguir organizar a parte gerencial como contratar pessoas, lidar com as finanças da empresa e, até, fomentar o marketing. “Foi aí que o Sebrae Relacionamento mais nos ajudou: fazer com que nosso negócio deixasse de ser só uma oportunidade e passasse a se manter e a crescer”, destaca Carla Roberta.

Um dos exemplos de mudança no pet shop, complementa a empresária, foi com a fachada da empresa. “Programamos um dia de inauguração, no qual passávamos de pet shop para clínica veterinária, agregando serviços. Entramos nas redes sociais e, na sequencia, criaremos um site. Outro grande passo foi uma pesquisa com nossos clientes, a fim de identificar quais as marcas e produtos que eles gostariam de encontrar na loja do pet. Com isso, esperamos aumentar as vendas de produtos”, diz.

Dedicação

Para o empresário cascavelense Douglas Maycon Colpo, é justamente o conjunto das áreas envolvidas no Sebrae Relacionamento que pode fazer melhorar os resultados da empresa. “Acredito que o meu faturamento tenha aumentado cerca de 40% depois das mudanças implantadas. Mas de nada adianta você sentar na frente do consultor e apenas ouvir. Para que a empresa alcance resultados estratégicos, é preciso que a ação parta do empresário, se ele não colocar a mão na massa, não adianta”, enfatiza.

A construtora de Douglas Colpo existe desde dezembro de 2009, mas começou a trabalhar efetivamente em 2011. Foi quando ele e os sócios buscaram a ajuda do Sebrae/PR. “Queríamos crescer e não sabíamos por onde começar, estava entrando mais gente na empresa, as mudanças estavam acontecendo, mas não tínhamos um foco para desenvolver. No Sebrae Relacionamento, conseguimos visualizar qual era o caminho para melhorar”, assinala.

Mesmo tendo terminado as consultorias do programa em 2012, o empresário cita que ainda estão trabalhando com base no planejamento iniciado dentro do Sebrae Relacionamento. “Primeiro foi um choque de visão, no qual achávamos que estávamos no caminho certo e, na verdade, não estávamos. Mas acreditamos que se nos esforçássemos daria certo. Começamos organizando a empresa, definindo as atribuições de cada um, monitorando tudo. A gestão foi e ainda é a grande mudança.”

Elisangela Rosa, do Sebrae/PR, alerta que é comum empresas de micro e pequeno porte terem dificuldades na gestão da empresa. “Eles conhecem do ofício, da área técnica do negócio. Mas não sabem como gerenciar as finanças, o recrutamento, a compra de estoque, dentre as inúmeras atribuições que, geralmente, fazem sozinhos. Com o Sebrae Relacionamento, o empresário vai diagnosticar qual área precisa de mais reforço”, frisa.

Caminhada

A consultora salienta que o programa acompanha a evolução da empresa e constrói gradativamente os resultados almejados pelos empresários. “As soluções são adaptadas exclusivamente à realidade de cada participante. É um programa sob medida, no qual o empresário tem acompanhamento periódico e auxílio nas áreas em que precisa. É um caminho a ser percorrido para alcançar o sucesso, mas não é feito para resolver ‘problemas’ em curto prazo, uma vez que, gestão é mudar o pensamento e toda a organização da empresa. É preciso dar um passo de cada vez”, analisa.

Caminho que o construtor Douglas Colpo atesta valer a pena. “Deu bastante trabalho no começo, mais nós tínhamos noção de que iria dar resultado. Hoje, ainda refaço o diagnóstico feito lá no início do programa e vejo o quanto crescemos em gestão. Aumentaria as notas da empresa em todos os quesitos. O Sebrae Relacionamento foi um primeiro passo para sabermos onde queremos ir e estamos chegando cada vez mais perto”, reconhece.

O Programa inclui três horas de consultoria para diagnóstico da gestão; duas horas de orientação com o empresário sobre o que foi diagnosticado em sua empresa e qual o plano de ação que ele deve seguir; e mais dez horas de consultorias especializadas, que podem ser nas áreas de finanças, recursos humanos, gestão estratégica ou marketing, dependendo das necessidades apontadas.

Website: http://www.sebraepr.com.br