Quatro mitos e verdades sobre pintura de parede

São Paulo 17/12/2020 – O ambiente que receberá a pintura tem de ser bem protegido para que respingos não causem surpresas desagradáveis.

Especialistas no assunto dão dicas de como renovar ambientes, evitar ‘dores de cabeça’ durante e após o processo e ainda economizar na obra

O novo relatório de tendências do Pinterest foi divulgado, e a rede social que reúne as buscas inspiracionais de mais de 440 milhões de pessoas já adianta que uma das palavras de 2021 será “cloffice”, uma espécie de armário-escritório.

Depois de 2020, os espaços multifuncionais se tornaram mais que necessários. Pesquisas como “estante divisória de ambientes”, “hall de entrada moderno” e “biblioteca em casa” ganharam força. As pessoas estão se preparando para reformas, e a pintura das paredes está sempre presente nesses planos.

Mas o que é real quando o assunto é pintar paredes? Dar uma nova cor, uma textura ou se aventurar nos modernos desenhos geométricos pode até parecer fácil, mas existe uma série de mitos que envolvem esse universo.

Mitos e verdades da pintura de parede

Não é possível texturizar drywall: MITO

A pintura é um dos acabamentos mais utilizados em paredes drywall. Porém, essas placas também suportam texturas acrílicas decorativas, explica Adriano Rolleri, da Ibratin, um dos líderes nacionais no setor de revestimentos texturizados.

“Da mesma forma que é feito com pintura, primeiro é feita uma avaliação da parede, e possíveis irregularidades são tratadas com produtos específicos. Para o revestimento, usa-se massa acrílica ou selador acrílico específicos para texturizados. Depois, é preciso lixar as paredes para a superfície ficar homogênea. Feito isso, o drywall estará pronto para receber a textura.”

Regularizar a parede antes de pintar é fundamental: VERDADE

O empresário Willian Patrik, sócio-diretor da Trik Art, empresa de pintura, afirma que regularizar uma parede antes da pintura é essencial para excelentes resultados. E vai além da estética: ainda evita prejuízos.

Essa etapa consiste basicamente em preparar a parede de modo que ela fique plana, sem qualquer imperfeição, como trincas, fissuras e mofo, para receber a pintura ou texturização. E isso vale desde fachadas de empreendimentos até ambientes internos residenciais.

“Pular essa etapa pode fazer com que a parede comece a apresentar buracos e ondulações, além de aumentar as chances da tintura descascar. Além disso, usa-se menos produto na hora do acabamento em uma parede regular, então é econômico também”, revela Willian.

Repintura de textura pode ser feita com qualquer tinta: MITO

Existem produtos específicos para repintura de texturas, desta forma é possível manter o aspecto natural do revestimento.

“Trata-se de um micro revestimento com alto desempenho e durabilidade. Em comparação ao látex convencional, é mais resistente às ações do tempo, devolve o aspecto natural da superfície rústica e ainda tem hidrorrepelência”, explica Adriano.

Pintar parede é fácil: NÃO É BEM ASSIM

A ideia de pintar uma parede pode parecer simples; basta pegar um pincel ou rolo e pintar, não? Errado!

Como lista Willian, além de toda a etapa do planejamento da obra, quais materiais usar, qual cor será usada, ainda há uma série de cuidados que precisam ser tomados para evitar ‘dores de cabeça’.

“O ambiente que receberá a pintura tem de ser bem protegido para que respingos não causem surpresas desagradáveis, por exemplo. A tinta pode acabar em móveis, pisos de madeira, escorrer em vidros, batentes de porta, rodapés… O cuidado é grande.”

O uso correto dos produtos e até mesmo a quantidade de tinta que é colocada no pincel também interferem no resultado final. Sendo assim, o mais indicado é deixar o serviço para quem realmente sabe fazer.

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