Robótica Educacional, além de tendência, agora é lei, e Curitiba é Polo de Inovação

São Paulo, SP 18/12/2019 – Não basta apenas construir robôs. O processo de verdade envolve metodologia, organização, aplicação de conceitos e análise crítica.

Para se adequar às novas exigências da legislação, as escolas estão buscando por empresas de Robótica e começam a firmar parcerias a fim de ajustar sua grade curricular para o próximo ano letivo.

Os robôs, que já fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas, seja por meio de brinquedos, na indústria, nos eletrônicos, na agricultura, em hospitais, também estarão cada vez mais presentes nas salas de aula do país inteiro. Isso se dá pela mudança na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que age por força de lei e exige que escolas públicas e particulares se enquadrem às novas exigências.

Curitiba é uma das capitais brasileiras reconhecidas por ter uma educação de qualidade. Um dos indicadores que comprovam isso é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): 83% das escolas municipais avaliadas têm nota superior ou igual aos países da OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico), conforme afirma a Prefeitura em nota publicada em setembro de 2018. Além disso, Curitiba exporta inovação para o mundo. Sua engenhosa rede de transporte público inspirou o sistema TransMilenio em Bogotá, na Colômbia – ideia trazida pelo prefeito Enrique Peñalosa em seu primeiro mandato. Em meio a esse clima de inovação aliado à educação, surgiu a Wood Robotics, conforme nos conta Leandro Augusto, diretor da empresa: “O intuito é levar a Robótica Educacional para as escolas, seja na rede pública ou particular, a fim de auxiliar professores e gestores na tarefa de ensinar a educação tecnológica às crianças. Pois não basta apenas construir robôs. O processo de verdade envolve metodologia, organização, aplicação de conceitos e análise crítica. Elementos fundamentais na formação do estudante. Para tanto, são aplicados conceitos de matemática, física, mecânica, linguagem, artes, elétrica, eletrônica e programação. O nosso método é totalmente adaptável às necessidades pedagógicas das escolas, dos Ensinos Fundamentais I e II ao Ensino Médio e conta com material didático direcionado para apoiar docentes e estudantes.”

No município de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, existe um caso de sucesso pioneiro na implementação da Robótica Educacional na grade curricular dos alunos. A Escola Monsenhor Ivo Zanlorenzi, que inaugurou as oficinas de Robótica como parte de suas atividades que irão ocorrer a partir de 2020. Para o prefeito Marcelo Puppi, a aula de Robótica realizada na rede pública da cidade, em novembro, foi um dia histórico. O projeto realizado em Campo Largo será em parceria com a Wood Robotics, que também possui experiência em atender escolas particulares, como o tradicional Colégio Rosário e a International School, ambas em Curitiba. Segundo Vaneli Chaves, gerente comercial da Wood Robotics, “sabemos do desafio que é estar sempre na vanguarda. Por isso, oferecemos robôs com programação Arduino em madeira MDF de reflorestamento e possuímos mesa organizadora que dispensa a necessidade de construir uma sala maker. Nossa metodologia está baseada em vídeos e materiais para apoio didático, alinhada à BNCC, às Competências para o Século XXI e à Agenda ONU 2030. Além disso, nossa tecnologia pode ser programada via Chromebooks, o notebook com sistema operacional do Google, o que facilita a integração com o programa Google for Education.”

Segundo a BNCC, a Robótica, além de diversas outras áreas do conhecimento, deverá fazer parte do currículo das escolas públicas e particulares. Segundo o MEC (Ministério da Educação), o objetivo é que a educação no Brasil atinja um patamar de aprendizagem e desenvolvimento mais elevado. Países como Austrália, Portugal, França, Polônia e Estados Unidos também tiveram experiências parecidas.

Website: https://woodrobotics.com.br/

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