Sindilat espera crescimento na comercialização de leite e derivados

São Paulo 18/3/2020 –

O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat) projetou o crescimento da comercialização de laticínios em geral nas próximas semanas. De acordo com a presidência do Sindicato, a normalização da economia, passado o Carnaval, e a volta às aulas são variáveis que afetam diretamente o desenvolvimento do setor.

O término das férias e a normalização da economia que sucede o Carnaval configuram uma época do ano em que as pessoas voltam à rotina e, consequentemente, ao consumo regular de leite e de seus derivados, o que é fundamental para a indústria, principalmente agora, após a crise que afetou o consumo de leite no ano passado.

Variação no preço do leite requer atenção para não perder vendas

Os preços são pauta importante para o Sindilat, que vê a variação como grande influenciadora, tanto para o produtor quanto para o consumidor final. Hoje, há diversos fatores que afetam direta ou indiretamente no preço de laticínios, desde o custo dos vários produtos produzidos até condições específicas de cada indústria.

Dentro do mercado do leite, em geral, o custo do produtor subiu, os valores, porém, começam a mostrar mais equilíbrio. Isso significa que esse é o momento de fazer os preços alcançarem uma fatia maior de consumidores, para que o consumo seja normalizado, e esse reequilíbrio chegue ao produtor.

Em relação aos preços, o presidente do Sindilat expõe que a variação é a grande tônica no momento, tanto para o consumidor quanto para o valor pago pelo produtor.

Indústria do leite mostra retomada após crise econômica

A indústria de laticínios não tem motivos para reclamar do desempenho de 2019. Ainda que não tenha sido um ano de grande expansão da economia em geral, o crescimento do setor fechou entre 2% e 2,5%, sendo que o preço do leite caiu a R$ 1,36 para o produtor (ou 33 centavos de dólar).

De acordo com a Embrapa Gado de Leite, trata-se de um valor bem razoável para o setor, estando em paralelo com cotações internacionais. Ou seja, não valeria a pena importar o produto. O preço da tonelada do leite vendido no exterior também mostrou equilíbrio entre a oferta e a demanda (em quesitos mundiais), ficando entre USD$ 3.100,00 e USD$ 3.300,00.

2020 já mostra que crise está ficando para trás

Ainda que não se possa esperar resultados muito surpreendentes para este ano, definitivamente há sinais de que a crise está ficando para trás. De acordo com a Embrapa Gado de Leite, as projeções iniciais são para que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha alta de 2,3%. Trata-se de um percentual baixo, porém o melhor dos últimos seis anos.

Tendo isso em vista, espera-se que a recuperação se mostre mais consolidada com um consumo maior de leite e de seus derivados, possibilitando, até mesmo, um repasse de preços ao longo da cadeia para melhorar o caixa industrial, já que o decorrer do ano de 2019 também mostrou mais solidez dentro da indústria leiteira.

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