Tecnologia inédita traz benefícios na lipoaspiração

São Paulo – SP 19/3/2020 – Monitoramento inovador com lipolaser termoguiada evita queimaduras na lipoaspiração desenvolvido pelo cirurgião Fábio Kamamoto.

Um protocolo inédito no Brasil começa a ser utilizado nos procedimentos de lipoaspiração a laser, proporcionando mais segurança e melhores resultados ao paciente. O método orientado por tecnologia não invasiva, denominada lipolaser termoguiada, monitora a distribuição do calor de maneira homogênea e com a energia adequada, evitando queimaduras indesejadas. 

A padronização desse método inovador foi desenvolvida e comprovada cientificamente pelo cirurgião plástico Fábio Kamamoto, em um estudo apresentado no 56º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica e enviado recentemente para publicação na Revista Brasileira de Cirurgia. O estudo envolveu 83 pacientes do sexo feminino, com idades entre 17 e 75 anos, que passaram entre 2017 e 2018 por procedimentos de lipoaspiração a laser com a técnica monitorada.

“O objetivo do estudo era evitar uma possível lesão indesejada de queimadura, ou seja, fazer uma ação proativa e de caráter preventivo, utilizando essa tecnologia sem similar nacional”, afirma Kamamoto. Os resultados do estudo mostram que o monitoramento permite a aplicação precisa da temperatura e a distribuição homogênea do calor. “O uso dessa tecnologia disponibiliza previamente indicadores de calor, sem risco de queimaduras, o que dá ao cirurgião um parâmetro seguro para atingir a temperatura alvo em cada região do corpo”, diz Kamamoto.

Para a realização desse protocolo de segurança utiliza-se uma termocâmera (Flir Systems Inc, modelo T540sc), importada dos Estados Unidos, com capacidade de ler a radiação infravermelha, traduzir a leitura em temperatura e transmitir os dados por Wi-Fi para o cirurgião acompanhar em tempo real.

Segundo o cirurgião Kamamoto, o uso desse protocolo é importante e necessário porque estabelece a faixa ideal de temperatura da pele para se obter o resultado esperado. Sem o uso do protocolo e se a temperatura for muito baixa não haverá o resultado satisfatório. Enquanto que se for muito alta há o risco de queimadura da pele. Com a tecnologia termoguiada o médico pode estabelecer previamente a temperatura alvo (geralmente entre 36 e 38 graus na superfície da pele). Quando o aparelho aquecer a pele até este ponto deve-se interromper a aplicação de calor”.

“A lipolaser termoguiada não é invasiva e não promove efeitos colaterais ao paciente. Muitos procedimentos estéticos pressupõem aumento de temperatura da pele para induzir a produção de colágeno e podem provocar queimaduras”, diz o cirurgião Kamamoto. Esse protocolo também pode ser aplicado em outros procedimentos além do laser, que envolvem aquecimento da pele, como ultrassom microfocado, Vaser e radiofrequência.

 

LIPOASPIRAÇÃO

Lipoaspiração é a segunda cirurgia plástica estética mais realizada no país, conforme Censo de 2018 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Pelo Censo 85% das pacientes são mulheres e 75% têm idade entre 19 e 50 anos. O procedimento melhora o contorno corporal e pode ser realizado com diferentes tipos de laser, que promovem a lipólise e a retração da pele. Em áreas com espessura menor da derme como face medial das coxas e dos braços esta adaptação da pele pode não ocorrer, resultando em flacidez, e demandar a retirada do excesso com a criação de uma cicatriz.

Segundo o cirurgião Kamamoto “na tentativa de solucionar esse efeito colateral indesejado foram desenvolvidas diferentes tecnologias para estimular a produção de colágeno e propiciar uma retração maior da pele, como injeções locais de ácido poli-L-láctico ou hidroxapatita de cálcio, aplicações de ultrassom microfocado, aplicações de corrente elétrica através de radiofrequência e o uso de laser”.

CIRURGIÃO FÁBIO KAMAMOTO – Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, especialista em Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, com mestrado e doutorado pela USP e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

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