Vendas na Black Friday: preparando a operação fiscal

Goiânia, GO 20/11/2019 – A expectativa é alta, tanto da parte dos clientes quanto das empresas. Para garantir a satisfação de todos os envolvidos, os negócios precisam estar preparados

A Black Friday chegou ao Brasil em 2011, sempre na última sexta-feira de novembro, e tem se tornado cada vez mais popular no país. Em 2019, ela acontece em 29 de novembro.

Segundo pesquisa encomendada pelo Google em parceria com a Provokers, 2019 será o ano em que o número de compradores em lojas físicas deve se igualar ao online. Sendo que 69% já sabem que categoria de produto irão comprar e só estão esperando o início da Black Friday. Além disso, 84% dos consumidores afirmam que comprarão em lojas que não costumam comprar.

A GFK fez uma projeção para o período e constatou que 2019 terá R$ 13,5 bilhões de faturamento no setor de bens duráveis. Aumento de 4% em relação ao ano passado, que registrou R$ 13 bilhões de faturamento.

Ainda de acordo com a GKF, 76% dos consumidores pesquisados afirmam que já compraram em pelo menos duas edições da Black Friday e asseguram que comprarão novamente nessa edição.

A expectativa é alta, tanto da parte dos clientes quanto das empresas. Para garantir a satisfação de todos os envolvidos, os negócios precisam estar preparados.

Afinal, o alto volume de vendas pode intensificar problemas técnicos na operação, como falha de comunicação com a Sefaz, rejeições causadas por erros no preenchimento ou configuração do sistema de emissões. Isso interfere de forma direta no atendimento ao cliente, por isso, é tão importante se prevenir desses contratempos.

O QUE O CONSUMIDOR ESPERA DA COMPRA
Além de promoções vantajosas, os clientes esperam e precisam adquirir produtos de origem confiável. O primeiro passo que o negócio deve realizar nesse sentido é emitir nota fiscal.

Parece óbvio, mas nem toda empresa cumpre corretamente. Fora o fato do documento fiscal ser obrigatório, ele dá ao consumidor a garantia de procedência do produto, comprovando a compra, informando onde foi feita e o responsável pela venda. É por meio dele que o comprador pode solicitar trocas e devoluções, em conformidade com o Código de Defesa do Consumidor. Isso é muito importante já que durante esse evento, além das vendas, aumenta também o número de fraudes.

O consumidor tem o direito de exigir o documento fiscal. Caso seja negado, o cliente poderá procurar o PROCON ou a Delegacia do Consumidor. A punição mais comum para empresas que não realizam emissão de Nota Fiscais são multas que variam de 10% a 100% sobre cada nota autuada.

O CENÁRIO FISCAL E A EXPERIÊNCIA DO CLIENTE
Durante as vendas na Black Friday o número de clientes tende a aumentar. Para oferecer uma experiência satisfatória, é preciso que o cliente tenha uma boa experiência de compra. Longas filas nos caixas, demora no fechamento de cada compra, problemas com pagamento, são algumas falhas que podem abalar o relacionamento com o cliente.

Saiba que tudo isso pode ser evitado. Continue lendo e veja como.

EVITANDO FILAS LONGAS DURANTE A BLACK FRIDAY
O processo de emissão de nota fiscal pode ser responsável pelo aumento das filas nos estabelecimentos comerciais. Se o sistema de mensageria fiscal utilizado não tiver alta performance, o aumento no volume de emissões pode aumentar o tempo de fechamento de cada compra. O resultado são filas crescentes e que demoram a andar.

Outro ponto crucial também é a comunicação com a Sefaz, Se a mensageria fiscal não for capaz de fazer o monitoramento automático da disponibilidade, as notas ficarão paradas até a conexão retornar, impedindo a conclusão da compra e o atendimento ao próximo da fila. O ideal, portanto, é ter um sistema fiscal capaz de entrar e sair do modo de emissão em contingência, espontaneamente.

Lembrando que emissões em contingência não tem valor real até as notas serem autorizadas pela Sefaz. Ou seja, há o risco dela não ser autorizada tornando inválida a chave de acesso impressa no DANFCe. Entre as consequências dessa situação, estão autuações pelo Procon e processos relacionados ao Direito do Consumidor.

E-COMMERCE
Problemas com filas não se aplicam as vendas da Black Friday no e-commerce. Mesmo assim, podem ocorrer outros erros no momento em que o produto está sendo adquirido. Demora na conclusão de uma transação ou mesmo erros podem fazer com que o cliente fique em dúvida se realmente comprou o produto ou não. Isso tem duas consequências: compra em duplicidade, por achar que não foi efetivada, ou a perda da mercadoria ou oferta de preço acreditando que a compra foi realizado.

O primeiro passo para se prevenir é garantir um site com um servidor que se ajuste ao aumento no número de acessos. Além disso, a equipe de suporte deve estar sempre atenta e preparada a resolver possíveis complicações.

DIFERENTES FORMAS DE PAGAMENTO
É cada vez mais comum as empresas diversificarem as opções de pagamento oferecidas aos consumidores. Um exemplo disso é a possibilidade de dividir uma compra em diferentes modos de pagamento. Porém, essa prática pode resultar em problemas de conformidade fiscal. Ou seja, as emissões fiscais não baterão com os valores recebidos.

COMO SE MANTER ATUALIZADO
A área fiscal está diretamente conectada a esses problemas que à primeira vista são de outras áreas.

Estar atualizado sobre o cenário fiscal é o primeiro passo para conseguir bons resultados nos negócios.

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