Voluntários criam alternativas para minimizar os danos das manchas de óleo que atingiram Porto Seguro

Porto Seguro, BA 8/11/2019 – O meio ambiente é uma responsabilidade de todos. É preciso tomar providências rápidas e zelar pelo nosso patrimônio natural. Comenta o empresário Luigi Rotunno.

Desde que foi identificada, há pouco mais de 60 dias, no litoral da Paraíba, as assustadoras manchas que chegaram a atingir mais de 2 mil quilômetros de áreas costeiras dos estados do Nordeste, chegando a aproximadamente 29% dos 7.367 quilômetros de extensão, provocaram danos incalculáveis à vida marinha e ao turismo em pelo menos 125 municípios. Voluntários se mobilizaram e formaram uma verdadeira força tarefa junto a órgãos públicos e iniciativa privada, recolhendo cerca de 100 toneladas de borra de petróleo.

Resíduos sólidos com sua complexidade de características físicas e químicas foram derramados no oceano sob suspeita de origem venezuelana por um navio grego, derivando uma gigantesca mancha de petróleo que já é considerado o maior acidente ambiental do Brasil, chegando a 321 pontos, poluindo a água, areia e comprometendo a vida de peixes, crustáceos e todo tipo de vida marinha.

Esse desastre ambiental pode gerar um grande impacto psicossocial, degradando ecossistemas, a saúde e a economia local, fazendo-se necessário, ações rápidas, setorizadas e orientadas para garantir a segurança dos voluntários, a vida dos animais vitimados e minimizar os danos à economia das cidades turísticas atingidas que podem refletir na comercialização dos produtos e serviços.

Diante da complexidade das atuais demandas ambientais, sociais e econômicas, os três níveis de governo, a sociedade civil e a iniciativa privada se viram induzidos a tomar um novo posicionamento, unindo-se para combater os resíduos sólidos que atingiram as praias nordestinas.

No Extremo Sul da Bahia, inúmeros voluntários se mobilizaram para a retirada do petróleo e uma iniciativa privada chamou a atenção pela agilidade e profissionalismo nas ações. O La Torre Resort, situado na Praia do Mutá, Orla Norte de Porto Seguro, montou uma frente de colaboradores atuando por terra, mar e monitoramento aéreo por drones, fazendo tomadas ao vivo em suas páginas nas redes sociais, oferecendo a maior clareza e transparência a todos os interessados. Equipes a pé, com quadriciclos e lanchas vistoriam quilômetros de praia e cada elemento suspeito é recolhendo para análise, fazendo a limpeza de toda a Praia do Mutá e auxiliando nas praias circunvizinhas. O Diretor do empreendimento baiano, Luigi Rotunno também realizou a doação de centenas de kits de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) à Comissão de Meio Ambiente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que se encarregou da distribuição à Coral Vivo e voluntários em atuação. “O meio ambiente é uma responsabilidade de todos. É preciso tomar providências rápidas e zelar pelo nosso patrimônio natural. Nós temos o compromisso de preservar esse paraíso para as próximas gerações!”, comentou Luigi Rotunno, empresário fortemente engajado em questões sociais e ambientais na região que reforçou seu discurso nas redes sociais, com um apelo aos turistas: “Não deixem de viajar para a sua praia preferida. O Nordeste continua lindo e esperando por você. Faça a sua parte nessa história!”

Na manhã desta quarta-feira, dia 06 de novembro, o Comandante Júlio Amaral, Delegado da Capitania dos Portos em Porto Seguro fez um pronunciamento oficial, informando que, após as limpezas realizadas, nenhum fragmento de óleo foi encontrado na extensão das cidades de Belmonte, Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e seus distritos Arraial D’Ajuda, Trancoso e Caraíva. Essa notícia gerou um enorme otimismo no empresariado local que espera que os impactos econômicos, sociais e ambientais não sejam tão desastrosos como previsto.  

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