A utilização dos aparelhos de luz pulsada permite versatilidade nos tratamentos de estética

São Paulo 6/12/2019 –

Os aparelhos de luz pulsada são muito utilizados e desejados no mundo da estética. Isso acontece por causa da sua versatilidade em tratamentos e eficácia nos resultados trazidos. Por muito tempo, a luz pulsada foi utilizada com o objetivo de realizar depilação definitiva (ou também chamada de depilação progressiva), mas poucos sabem que ela promove resultados satisfatórios em muitos outros tratamentos.

Além de tratar manchas e marcas de envelhecimento, o procedimento também trabalha na melanina ajudando a recuperar a cor uniforme do rosto. Também aumenta a produção de colágeno, melhorando a textura e a elasticidade e auxiliando a manter a pele mais jovem e com mais vida.

Em 1990, Goldman e Eckhouse descreveram uma nova lâmpada de flash de alta intensidade como uma ferramenta adequada para tratar lesões vasculares. Porém, eles perceberam que havia diminuição dos pelos nas áreas em que era aplicada.

Em 1994, a luz intensa pulsada (LIP) foi lançada como um dispositivo médico e, desde então, houve algumas modificações para melhorar a efetividade e diminuir os efeitos adversos, trazendo melhorias com um mais fácil manuseio, o aumento da segurança, além de ampliar o espectro de indicações potenciais.

As luzes de primeira geração tinham alta incidência de efeitos secundários. As de segunda geração já possuíam os filtros de corte. Na terceira geração de LIP, eles adicionaram o resfriamento da ponteira por ar refrigerado.

Atualmente, existe a quarta geração, em que os equipamentos de LIP possuem resfriamento da ponteira por água e pastilha de peltier e bancos de capacitores, além dos filtros de corte que permaneceram.

É um feixe de luz com característica policromática (ou seja, possui vários comprimentos de onda correspondentes a várias cores do espectro de luz visível) com comprimento de onda que varia de 400 nm a 1200 nm. Essa luz, que é produzida através da energia elétrica, passa por uma câmara onde contém gás xenônio e é liberada através de um bloco de quartzo ou safira.

Como a luz é policromática, utilizam-se filtros de corte que fazem com que a faixa de luz fique mais restrita e mais específica. A luz intensa pulsada também tem a característica de não ser coerente e nem colimada. A duração do pulso pode ser ajustada na faixa de 2 a 200 ms com pulsos únicos ou duplos.

Tanto o laser quanto a LIP são baseadas no princípio da fototermólise seletiva, ou seja, têm o objetivo de atingir um determinado alvo e realizar sua destruição. O caso mais comum do laser é a depilação definitiva. Para ambas as tecnologias, o alvo da depilação é a melanina presente na haste e no bulbo do pelo.

Em contrapartida, enquanto a LIP é policromática, o laser é monocromático. A vantagem de ser monocromático, é que a terapia se torna específica para um determinado alvo. E como desvantagem, por não ser possível realizar tratamentos em conjunto, diferente da luz pulsada que faz fotodepilação e clareamento da região ao mesmo tempo.

O laser possui o feixe coerente (todas as ondas possuem o mesmo comprimento) e colimado (a luz se concentra em um ponto). Já a luz pulsada possui o feixe não coerente, já que é policromática e não colimado, ou seja, a luz se dissipa para várias direções.

Apesar de possuírem diferenças, estudos científicos mostram que a eficácia das duas tecnologias se equipara, o mais importante é saber programar os parâmetros adequadamente.

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