As empresas estão preparadas para lidar com a pandemia de coronavírus?

24/3/2020 –

O reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que há uma pandemia do novo coronavírus tornou ainda mais premente uma questão: as empresas estão preparadas para lidar com essa situação? A pergunta faz sentido, já que quarentena, impedimento da livre circulação e isolamento domiciliar são medidas possíveis de serem adotadas, como demonstram Itália e China, e podem resultar no fechamento de escritórios ou paralisação de companhias em função da falta de pessoal.

Na Itália, país que tem o maior número de casos da doença fora da Ásia, o governo ampliou a restrição de deslocamento para todo o País, a fim de tentar conter a disseminação do vírus e da Covid-19, e determinou o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais. Escolas e faculdades também estão fechadas, todos os eventos esportivos suspensos, as reuniões públicas proibidas, inclusive as religiosas como funerais e casamentos. Polícia na rua para restringir a circulação de pessoas ao mínimo.

Aqui no Brasil, onde o número de casos já superou duas centenas, escolas suspenderão as aulas na semana próxima. Agora, o ministro da Educação sugere que escolas e faculdades criem planos de aulas remotas. Caso a situação se agrave, as autoridades poderam desestimular as pessoas a irem para as ruas, aglomerações serão proibidas e poderá ocorrer restrições ao transporte público. Num quadro assim, como as empresas vão lidar com uma situação dessas, principalmente aquelas voltadas ao setor de saúde e bem-estar?

Toda empresa deve estar preparada para enfrentar crises. E um instrumento para preparar uma organização para isso é o BCP (Business Continuity Program), o programa de continuidade de negócios. Consiste em um processo de criação de sistemas de prevenção e recuperação para lidar com potenciais ameaças a uma companhia e mantê-la em funcionamento, mesmo em casos de um desastre, catástrofes, enchentes, greves ou de qualquer situação que possa colocar em risco a continuidade das operações. Assegura, assim, que a empresa não pare de funcionar.

Seguindo as boas práticas do BCP, uma corporação deve considerar todos os cenários possíveis que, de alguma maneira, poderiam afetar suas operações. E a partir disso, estabelecer planos de contingência para enfrentá-los. Esses cenários devem contemplar a cadeia de valor da empresa, a criticidade de cada um dos serviços no andamento das operações, incluindo a necessidade de backups para seus sistemas e, principalmente, criar cenários envolvendo as pessoas.

É preciso planejar o que pode acontecer se não houver uma pessoa capacitada para as atividades críticas. É preciso, então, estar preparado e ter substitutos capacitados para manter o funcionamento do empreendimento.

O trabalho remoto é uma grande alternativa, mas, sozinho, não representa a solução para todos os males. A gestão coordenando as equipes, a comunicação eficiente com o mercado e capacidade de substituir pessoas em tempo hábil fazem deste processo um grande desafio, explica Carlos Dutra, CEO da Interplayers.

Por que a Interplayers está preparada para enfrentar a crise?

Adota o BCP – “Já enfrentamos pandemia do H1N1, greves e enchentes sem qualquer prejuízo para nossos clientes”, afirma Dutra (CEO da Interplayers).

Cenários – Considera os cenários possíveis que poderiam ser capazes de interromper suas operações e criou respostas para cada um deles

Pessoal – prevê a possibilidade de, entre outras ações, trabalho remoto e intercambialidade entre pessoas, com eventual substituição de uma pessoa indisponível, por outra também capacitada, mesmo que trabalhando atualmente em outra área.

Transformação Digital – A Interplayers, como O HUB de negócios na saúde e bem-estar, tem, como um dos seus principais a transformação digital, num modelo omnichannel, com ênfase em B2B, B2C, B2BC, além de serviços aos pacientes

Ganhos – manutenção do funcionamento da cadeia de valor de nossos clientes, de forma a mitigar as situações de desastre que possam ameaçar a continuidade do abastecimento das farmácias, dos programas de serviços ao paciente e de acessos aos medicamentos.

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