Fios de sustentação: efeito lifting e com estímulo de colágeno

Goiânia 17/6/2020 – A durabilidade é de 12 a 18 meses, feito no consultório com anestesia local. O procedimento dura aproximadamente 1 hora e o paciente não precisa de repouso

Há quem diga que os brasileiros carregam consigo o DNA da beleza. Porém, em meio à tamanha originalidade e naturalidade, também está um mercado dermatológico estético que tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Segundo dados do último relatório emitido pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, a procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos no Brasil aumentou 390% em dois anos.

Quando se fala em rejuvenescimento facial e em procedimentos não cirúrgicos, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão, somando mais de 142 mil e 960 mil procedimentos, respectivamente, em apenas um ano. Um mercado promissor que apresenta técnicas cada vez mais modernas e minimamente invasivas, sem riscos do processo cirúrgico e sem cicatrizes. A última tendência são os fios de sustentação de sustentação que têm conquistado mulheres e homens com resultados satisfatórios, sem necessidade de repouso e com efeito imediato e duradouro.

Segundo a dermatologista Maria Ligia Mendonça, os fios de sustentação possuem dupla ação. “O procedimento preenche lacunas que outros minimamente invasivos não atuam. Possuem um efeito lifting por meio da tração dos tecidos faciais, além do estímulo da produção de colágeno, o que proporciona efeitos prolongados”, sintetiza.

Apesar de estar em alta principalmente nos últimos meses, os fios de sustentação de sustentação não são uma novidade no mercado. Ela explica que a diferença é que hoje em dia os fios estão mais modernos, com materiais biocompatíveis que são reabsorvidos pelo organismo. O grande “boom” aconteceu com a chegada dos Fios de Silhouette, um fio de ácido polilático, já conhecido em outros procedimentos como o Sculptra.

Antes disso, a dermatologista lembra que inicialmente surgiram os fios russos, que eram fios não absorvíveis, ou seja, permaneciam no organismo de maneira definitiva, mas com o tempo acabavam provocando complicações. “Havia riscos de reações, o fio migrava ao longo do tempo, assim caiu em desuso”, salienta Maria Ligia. Depois, de acordo com a especialista, veio o fio de ouro que apesar da repercussão por ser nobre, era um fio muito duro, sem elasticidade, que não se moldava bem no contorno da face.

DIFERENTES TÉCNICAS
Hoje, em seu consultório no Espaço Supreme, em Goiânia, Maria Ligia utiliza os Fios de Silhouette e também o fio de PDO. O primeiro, segundo ela, devido ao estímulo na produção de colágeno, além do avanço na sustentação, a pele do paciente melhora com o passar do tempo. “A durabilidade é de 12 a 18 meses, feito no consultório com anestesia local. O procedimento dura aproximadamente 1 hora e o paciente não precisa de repouso, apenas sai com um curativo que fica no rosto por 48 horas”, detalha.

Já os Fios de Polidioxanona – PDO são mais delicados. “Possuem efeito predominantemente de estímulo de colágeno, com resultado leve de tração. Também são menos duráveis, de 6 a 12 meses, mas podem ser associados a outros procedimentos para prolongar a durabilidade”, explica Maria Ligia. Ela associa os fios de sustentação de sustentação com preenchedores faciais. “É possível associar os procedimentos em uma mesma sessão. Com os preenchedores consigo tratar os vincos e sulcos, o que deixa o rejuvenescimento ainda mais expressivo”, destaca.

Dependendo do fio e da técnica, é possível tracionar até 2 cm da pele, o que é bastante considerável se tratando de um procedimento pouco invasivo. “Lembrando que, para se conquistar bons resultados, é preciso que o médico tenha uma expertise, senso estético apurado. É importante dar um aspecto natural ao rosto”, frisa a dermatologista.

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