São Paulo, SP 4/12/2019 – A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de 200mg/dia de DHA para gestantes e lactantes.
A gestação é um período onde ocorre diversos tipos de mudanças fisiológicas, desde à concepção até o nascimento. As necessidades nutricionais nesse período aumentam para suprir o metabolismo materno e garantir o crescimento e desenvolvimento fetal. Com isso, a ingestão adequada de nutrientes considerados essenciais durante essa fase é um fator fundamental para garantir um bom estado nutricional materno-fetal e prevenir desequilíbrios nutricionais. Aqui vamos destacar dois nutrientes que são de extrema importância durante o período gestacional: DHA e COLINA.
ÔMEGA-3 – DHA
Os ácidos graxos da família Ômega-3 desempenham importantes funções na estrutura das membranas celulares e nos processos metabólicos, sendo denominados essenciais por não serem sintetizados pelo organismo. Dentre os Ácidos Graxos que compõe a família Ômega-3, gostaríamos de destacar o Ácido Graxo Docosahexaenoico (DHA) que tem uma alta relevância no período gestacional e durante a lactação, por estar envolvido, principalmente, no desenvolvimento neurológico e da retina do feto. O DHA é encontrado, principalmente, em Peixes, como salmão, atum, cavala, bacalhau, sardinha e arenque, em algas marinhas, como as da espécie Shizochytrium SP, além da suplementação desse ácido graxo (suplementos de Óleo de Peixe ou de Algas concentrados em DHA).
O DHA participa de diversos estágios da vida, desde a vida intrauterina até adulta influenciando, além do desenvolvimento visual e cognitivo, o crescimento, a saúde óssea, função imunológica e prevenindo doenças cardiovasculares.
Sua deficiência pode trazer diversos prejuízos para o desenvolvimento cognitivo e visual da criança.
E qual é a recomendação?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de 200mg/dia de DHA para gestantes e lactantes.
Segundo o Consenso da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) de 2014, toda gestante deve receber suplemento diário de DHA, preferencialmente obtido através de algas, evitando-se o risco de contaminação por metais pesados. As doses recomendadas na literatura científica variam entre 200 a 600mg/dia, mas considerando-se o conjunto das evidências, o consenso, sugere a suplementação com 200mg.
COLINA
A colina é um nutriente essencial que desempenha um papel importante na integridade da membrana celular e no transporte e metabolismo de lipídios e colesterol. É derivada da ingestão alimentar, principalmente, de ovos, fígado, gérmen de trigo, leite e da síntese endógena, catalisada pela enzima fosfatidiletanolamina-N-metiltransferase.
Durante a gravidez, a demanda de colina aumenta de forma significativa para ajudar no desenvolvimento e crescimento da placenta e do feto. Portanto, o consumo alimentar e suplementação com colina pode melhorar a saúde materna placentária, contribuindo com a redução de riscos de doenças relacionadas à disfunção placentária.
Além disso, por ser precursora da acetilcolina, um neurotransmissor importante para regulação, proliferação, maturação e sobrevivência dos neurônios, contribui com o desenvolvimento cerebral do bebê, promovendo melhora da aprendizagem, memória e atenção.
Sua deficiência durante a gestação e lactação pode resultar em déficits cognitivos ao longo da vida.
E qual é a recomendação?
De acordo com o Institute Of Medicine a ingestão diária recomendada de Colina para gestante é de 450mg/dia e lactante 550mg/dia.
A Naturalis Nutrição & Farma, Industria Alimentar que atua há 40 anos no segmento de Suplementação Alimentar Encapsulada, com expertise no desenvolvimento e fabricação de produtos com Ômega-3, lançou recentemente o Supramater, um suplemento alimentar que contém os principais nutrientes considerados essenciais durante a gestação e lactação com o diferencial de ter na mesma formulação DHA proveniente de algas marinhas (Schizochytrium SP) e COLINA. O DHA presente no SUPRAMATER é proveniente de fonte vegetal sustentável, não transgênico e livre de contaminantes, com a dose ideal para a gestante: 200mg/dia, além de não apresentar odor ou retrogosto de peixe. A Colina está sob a forma de Bitartarato de colina (formado por colina e ácido tartárico), que ao ser ingerida sofre separação natural e não requer ação enzimática para ser convertida em colina livre, que é a forma que será absorvida pelo organismo. O ferro presente no Supramater está sob a forma de Bisglicinato Ferroso e o Selênio como Selenometionina o que proporciona alta absorção intestinal. A cápsula é pequena, gelatinosa o que facilita a deglutição. Para obter maiores informações, acesse o site: www.naturalis.com.br.
Referências consultadas:
1) Mousa A, Naqash A, Lim S. Macronutrient and Micronutrient Intake during Pregnancy: An Overview of Recent Evidence. Nutrientes. 2019;11 (2).
2) Martínez García RM. Supplements in pregnancy: the latest recommendations. Nutr Hosp. 2016; 12;33.
3) Cetin I , Berti C , Calabrese S. Role of micronutrients in the periconceptional period. Hum Reprod Update. 2010; 16(1):80-95.
4) Dhobale MV et al. Reduced levels of placental long chain polyunsaturated fatty acids in preterm deliveries. Prostaglandins, leukotrienes, and essential fatty acids. 2011; 85:149–153.
5) Carlson SE et al. DHA supplementation and pregnancy outcomes. Am J Clin Nutr. 2013; Apr; 97(4): 808-15.
6) Otto SJ. Increased risk of postpartum depressive symptoms is associated with slower normalization after pregnancy of the functional docosahexaenoic acid status. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2003; 69(4):237-43.
7) Suen VMM, Filho DR, de Almeida CAN. Consensus of the Brazilian Association of Nutrology about recommendations of DHA during gestation, lactation and infancy. Int J Nutrology. 2014.
8) Almeida CAN, Pimentel C, Fonseca E. Além da Nutrição: O Impacto da nutrição materna na saúde das futuras gerações. Luiz Martins Editorial. 1ª edição; agosto, 2019.
9) Food and Agriculture Organization of the United Natios (FAO). Fats and fatty acids in human nutrition: Report of an expert consultation. Geneva, Switzerland, 2008.
10) Marie A. Caudill, et al. Maternal choline supplementation during the third trimester of pregnancy improves infant information processing speed: a randomized, double-blind, controlled feeding study. The FASEB Journal. 2018; 32 (4):2172-2180.
11) Xinyin J., et al. Maternal choline supplementation: a nutritional approach for improving offspring health? Trends in Endocrinology and Metabolism. 2014; 25(5).
12) Jacobson SW et al. Efficacy of Maternal Choline Supplementation During Pregnancy in Mitigating Adverse Effects of Prenatal Alcohol Exposure on Growth and Cognitive Function: A Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Clinical Trial. Alcohol Clin Exp Res. 2018: Jul;42(7):1327-1341.
13) Jiang X et al. higher maternal choline intake among thirdtrimester pregnant women lowers placental and circulating concentrations of the antiangiogenic factor fms-like tyrosine kinase-1 (sFLT1). FASEB J. 2013 Mar;27(3):1245-53.
14) Institute of Medicine. Dietary reference intakes for thiamin, riboflavin, niacin, vitamin B6, folate, vitamin B12, pantothenic acid, biotin, and choline. Washington (DC): National Academy Press; 1998.
Website: http://www.naturalis.com.br