A importância de preservar a informação na era digital

São Paulo – SP 4/5/2020 – Vemos a importância de manter serviços on-line 24 horas por dia e 7 dias da semana

Um dos pilares da tecnológica são os ambientes de banco de dados, que tratam de garantir que serviços essenciais

Na atual era da tecnologia digital, organizações privadas ou governamentais dependem, essencialmente, da disponibilidade das informações o máximo de tempo possível.

O Especialista em T.I, Ivan Carneiro da Cunha Neto, afirma que um dos pilares dessa área tecnológica são os ambientes de banco de dados, que tratam de garantir que serviços essenciais como monitoração de tráfego aéreo, pagamentos instantâneos, serviços hospitalares, e-commerce, serviços postais, bancários, segurança pública, call-centers, dentre tantos outros, não sejam passíveis de interrupções, as quais geram enormes transtornos. “Por conta disso vemos a importância de manter serviços on-line 24 horas por dia e 7 dias da semana”.

Para assegurar a continuidade dos serviços o especialista aponta desafios como o planejamento e a implementação tanto das soluções de alta disponibilidade, quanto de recuperação de informações armazenadas em bancos de dados (HR – High Availability / DR – Disaster Recovery). “A alta disponibilidade se baseia em manter um ambiente onde os recursos de hardware e softwares utilizam mecanismos de tecnologia que proporcionam resiliência à falha de hardware, software, energia e qualquer outro fator que se relacione com os recursos de infraestrutura. O DR (Disaster Recovery ou plano de recuperação de desastres), é um conjunto de técnicas e atividades que visam prevenir, em caso de desastres, a perda de dados e garantir a recomposição da operação da empresa em tempo pré-determinado o mais breve possível”.

Ivan afirma que ao realizar um levantamento com fins de planejar um ambiente de infraestrutura de contingência, há dois principais requisitos que devem ser avaliados para desenvolver um ambiente com soluções de HR/DR. São eles:  Recovery Point Objetive (RPO) x Recovery Time Objetive (RTO), que dizem respeito a quanto do dado se consegue manter, mesmo sobre uma falha catastrófica, em situação de disaster recovery. “Uma situação fácil de imaginar é se ocorre essa situação com o sistema de bolsa de valores, no qual microssegundos são extremamente relevantes para o negócio sob pena de haver perdas significativas” exemplifica.

Entre outros inúmeros casos, Neto relembra as empresas que mantinham seus Datacenters nas Torres Gêmeas, nos EUA e tiveram perdas irreparáveis após o episódio de 11 de setembro.

Por conta dessas situações o conceito de DR passou a ter uma importância significativa na solução de contingência dos recursos de tecnologia e grandes empresas, tendo como objetivo a preservação do pleno funcionamento dos sistemas passaram a utilizá-la.

“No Brasil, um dos maiores bancos desenvolveu uma solução com recursos do Microsoft SQL Server, na época, onde os dados são mantidos sincronizados entre datacenters distintos com replicação contínua dos dados”. O Especialista que participou ativamente do projeto declara que o diferencial foi ter criado a infraestrutura com uma solução robusta que teve como premissa a disponibilidade de 99.99% de tempo de atividade anual. O escopo da arquitetura planejada propôs a replicação dos recursos em dois datacenters distintos com disposição geograficamente distribuída, com 20km de distância entre eles. O processo foi ganhando atualizações e possibilitou adicionar mais réplicas para aumentar capacidade de disponibilidade e funcionalidade do portal.

“O sucesso desse projeto e tantos outros é a capacidade salutar de planejar e manter a disponibilidade da sua base de dados”, finaliza Ivan.

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