A nova forma de Marketing e agenciamento literário

RIO DE JANEIRO 2/12/2019 –

É preciso inovar. Milhares de novos profissionais e Coachs surgiram nos últimos anos. O principal motivo dessa mudança de mercado é a Internet e seus novos usuários cheios de sonhos e prontos para virar notícia no mundo inteiro em questão de segundos.

Com essa nova mudança, novas empresas surgiram no meio cultural e se aprofundaram em estratégias de marketing e capacitação de forma a envolver o leitor, o escritor, e todos os profissionais do livro em um só nicho comercial.

Às três da manhã vê emails disparados de diversas partes do mundo, assim como informações de leituras e dicas de livros. Mas, um deles chama a atenção: um convite para uma publicação internacional coletiva, de baixo custo, com distribuição imediata.

Como entusiasta na carreira de escritor, procura averiguar essa nova forma de trabalho, e de imediato, recebe resposta da própria presidente conectada a esse novo mundo.

Entre uma conversa e outra, descobre seu curso de Escrita Online e assiste uma aula sobre os hábitos de leitura, na qual ela comenta fatos, enquanto vendedora, mas também espectadora. “Sinto que o hábito de leitura do brasileiro está mudando, e para melhor, na linha virtual, e caindo na linha impressa”.

A informação não vem apenas da mente imaginativa de uma escritora, mas, de dados precisos do IBGE.

Dados divulgados pela última Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, em 2013, pelo IBGE, mostram que os hábitos de leitura dos brasileiros estão mudando radicalmente. Em quinze anos, a percentagem da população que afirma ter lido, nos últimos doze meses, entre dois e quatro livros, caiu de 45% para 38%.

Analistas consultados pela reportagem afirmam que esta situação pode ter paralelo com a expansão da tecnologia e o encurtamento do tempo que os brasileiros têm de folga.

Para o professor de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Ricardo Chesini, houve dois importantes fatores que interferiram no período que podem ter justificado estes índices: “Ao mesmo tempo em que os dispositivos eletrônicos se popularizaram, a renda média do brasileiro também aumentou. Isto fez com que as pessoas tivessem cada vez menos tempo de ociosidade, inclusive em momentos de lazer”.

Para ele, o brasileiro médio considera que os livros representam uma atividade monótona, em contraste com os smartphones e tablets modernos, e suas dezenas de funções.

O psiquiatra Roberto Moreira, do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concorda com esta posição. “Estamos vivendo uma revolução em todos os sentidos. A lógica funciona neste caso: quanto mais o indivíduo sente necessidade de se atualizar, menos tempo ele tem para uma fuga da rotina”.

O número de livrarias no Brasil também diminuiu.

Dados do Ministério da Cultura indicam que, desde a virada do século até o ano de 2012, houve redução de cerca de 15% na quantidade de estabelecimentos comerciais do tipo, e 12% no número de livros físicos vendidos no período.

Em contraste com esta situação, é cada vez maior o interesse dos leitores pelos chamados e-books, ou livros digitais. “A aposta no mercado de dispositivos eletrônicos de leitura e lojas virtuais deste tipo deve ser considerada nesta década”, prevê Marcelo Carvalho, da Focus Consultoria. Para o analista, há grande possibilidade de o mercado crescer significativamente nos próximos anos: “Temos o grande exemplo da Amazon, que praticamente criou um nicho que não existia e passou a explorá-lo. Hoje, é uma das maiores vendedoras digitais do mundo.” A entrada de novas redes de livrarias tradicionais no ramo, como a Saraiva e seu dispositivo Lev, que concorre diretamente com o Kindle norte-americano, é um bom exemplo desta nova empreitada.

Outro ponto a ser observado neste aspecto literário é o gênero, ou melhor, os gêneros literários mais vendidos em determinados momentos. Na maioria das vezes, os dados podem servir inclusive como termômetro da sociedade atual.

Nos últimos anos, as publicações de autoajuda, campeãs de vendas no segmento não-ficção, vêm disputando espaço com best-sellers adolescentes e com temáticas distópicas, ou seja, livros em tempos futuros em que a sociedade geralmente é regimentada e com uma realidade completamente diferente da atual, além do excessivo uso da tecnologia por parte de um governo central.

Desta realidade emerge um herói ou heroína, que tenta combater o sistema. Alguns exemplos são as séries Divergente e Jogos Vorazes, escritas por autoras americanas, mas que podem encontrar paralelo com a realidade brasileira. “Este gênero de livros tornou-se popular após os protestos de junho de 2013 em todo o Brasil, onde a população passou a temer que o governo pudesse realmente querer controlar seus cidadãos”, 
afirma a Presidente da Associação Internacional de Escritores e Artistas, Izabelle Valladares.

A Associação surgiu de uma falha mercadológica, em um país muito limitado em editoras comerciais, era preciso que novos agentes literários habilitados em redes sociais surgissem , e a Literarte entrou no mercado, divulgando livros, escritores e artistas plásticos pelo mundo.

A empresa já atuou em mais de 50 países, divulgando a literatura nacional contemporânea e obras de arte de artistas plásticos, inclusive no Carrousel do Museu do Louvre, gerando um impulsionamento no mercado literário e na produtividade do meio editorial.

Inovar, empreender e evoluir, sempre.

Website: http://www.grupoliterarte.com.br

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