São Paulo 25/2/2021 – Os aparelhos auditivos viabilizam o acesso ao mundo dos sons de modo cada vez natural, claro e inteligente.
Como a maioria das crianças com perda auditiva são filhas de pais ouvintes que conhecem pouco sobre os tipos de tratamento, é importante divulgar como os aparelhos auditivos pediátricos auxiliam no desenvolvimento desta população.
A perda auditiva na infância é um problema sério que afeta 3 bebês a cada 1000 recém-nascidos. Cerca de 90% das crianças com perda auditiva são filhos de pais ouvintes. Descobrir que o bebê não escuta coloca a família em um mundo totalmente diferente do planejado e dispara uma série de questionamentos, principalmente sobre quais seriam os cuidados necessários para garantir as melhores condições para o desenvolvimento da criança. A tecnologia tem um papel de ajuda fundamental nesse processo, visto que o primeiro passo nessa jornada, após o diagnóstico confirmado, é a adaptação dos aparelhos auditivos, produtos que, atualmente, com todo investimento da tecnologia na área, viabilizam o acesso ao mundo dos sons de modo cada vez natural, claro e inteligente.
Apesar da grande variedade de produtos no mercado, é importante lembrar que existem aparelhos desenvolvidos especificamente para a criança e eles são diferentes dos produtos feitos para o adulto. Essa diferença considera principalmente a necessidade específica do público infantil e adolescente para uso no dia a dia e acesso à fala para o desenvolvimento da comunicação. Isso interfere na maneira como o sistema auditivo no cérebro recebe as informações da fala para desenvolvimento.
Ao descobrir que um filho tem perda auditiva, quais as informações necessárias sobre aparelhos auditivos para crianças?
(1) Segurança
Os aparelhos auditivos são cada vez menores e, por isso, quando se trata de crianças pequenas principalmente, os produtos devem ser adaptados com travas no gancho e gaveta de pilha para evitar que essas partes pequenas sejam desmontadas e coloquem a criança em risco de ingeri-las. O uso dessas travas segue recomendações rígidas internacionais para que o produto possa ser adaptado com toda segurança em bebês e crianças até os 36 meses.
(2) Modelos
Conseguir escutar os sons e o aparelho auditivo ficar posicionado corretamente nas orelhas pequenas são aspectos que devem ser considerados, por isso a recomendação do uso do modelo retroauricular (também conhecido como BTE – Behind the Ear – “Atrás da orelha”), adaptado com o com molde personalizado, para garantir a entrega do som de maneira adequada. Para crianças, a quantidade do som amplificado precisa estar ajustada às características da anatomia da orelha, que é menor e segue em crescimento durante a infância.
Existem soluções com baterias recarregáveis que permitem um dia inteiro de audição sem se preocupar com a necessidade de troca de pilhas. É uma solução ainda mais segura, por se tratar de um produto inviolável, e prático para o dia a dia.
Resistência à água: para garantir liberdade e audição durante todo o período em que permanecem ativas, os produtos pediátricos contam com proteção à água e poeira.
Esses são fatores externos, que facilitam o uso no dia a dia. Além dessas características, é necessário considerar os recursos de inteligência artificial (IA) que estão presentes nos produtos dedicados para a criança o que possibilita a entrega de um som muito mais preciso de acordo com a idade e o ambiente em que a criança escuta. Um exemplo desse sistema de IA é o Auto Sense Sky OS, nome do recurso de processamento do som da Phonak para adaptação pediátrica.
A tecnologia vigente também conta com avanços de conectividade. Aparelhos auditivos atuais são multifuncionais. É possível o envio da informação de TV, áudio, telefone celular, tablets totalmente sem fio para os aparelhos auditivos que possuem Bluetooth e permitem um mundo de conexões para acompanhar as necessidades específicas desse público. Isso tem facilitado bastante a rotina de crianças que acompanham aulas on-line desde o início da pandemia, por exemplo.
Outro ponto a considerar para criança é o uso da tecnologia assistiva. Esse é o temo técnico utilizado para descrever sistemas de microfone sem fio, também conhecidos como sistemas de FM. Todo aparelho adaptado para criança deve ser compatível com a tecnologia assistiva a fim de garantir que o som da fala seja percebido à distância com a mesma qualidade de quem fala próximo. O sistema de microfone, também conhecido como Roger, é uma tecnologia fundamental para a sala de aula que transforma a vida do aluno e do professor na jornada de aprendizagem e inclusão.
Essas são algumas das características dos produtos disponíveis atualmente no mercado de soluções auditivas que devem ser consideradas para a adaptação infantil.
Para pais, professores, equipe pedagógica e profissionais que precisam de mais informações, há o Phonak Kids, um blog desenvolvido especificamente para tirar dúvidas frequentes e com mais textos informativos, além de ser possível encontrar explicações de profissionais da área da audição e relatos de famílias de crianças com perda auditiva na página do YouTube “phonakbr”.
A Phonak é uma empresa de aparelhos auditivos que existe desde 1947 e no Brasil, possui locais de atendimento em todo o território nacional.
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