Em tempos de quarentena e COVID-19, ‘home office’ e ‘homework’

Goiânia 14/4/2020 – O trabalho não pode parar

Muitos profissionais liberais adotaram essa maneira de trabalho para afastar a crise

O COVID-19 chegou ao mundo, como uma pandemia. Com isso, seguindo as orientações da OMS – Organização Mundial da Saúde, e de várias autoridades relacionadas à saúde, vários países, decretaram quarentena às suas populações, alguns por tempo indeterminado, outros por quinzenas e meses.

O que se vê em todo o planeta são comércios, clinicas, empresas, escritórios e afins, fechados. Muitos deles, resolveram demitir seus funcionários, outros deram férias coletivas.

Mas e o profissional liberal como fica, visto que em sua maioria, ganha por produção, por hora, dia ou mês?

‘Home Office’ ou ‘Homework’, estas são as duas palavras chaves para este tipo de professional

O Jornalista, Fabricio Magalhães, CEO do Grupo A Hora – Agência de Notícias, afirma que a empresa adotou este tipo de trabalho:

“Temos colaboradores conosco por alguns estados do Brasil e fora dele também, no Brasil temos colaboradores nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Goiânia, onde fica a sede do Grupo A Hora no País.

Fabrício também cita que temos que nos reinventar, principalmente na área da comunicação que se torna dinâmica a cada segundo, minuto e hora, principalmente no que diz respeito a assessoria de comunicação, um dos produtos que oferece aos seus clientes. A depender do tipo de cliente ou empresa, se trabalha muito mais no sistema home office ou homework, do que no ambiente físico de trabalho como escritório.

“Não há sábado, domingo, final de semana ou mesmo feriado. O seu cliente quer o resultado, quer o release, a matéria, a fotografia, e não importa o dia ou hora. Temos feito uma carga horária além do que fazíamos no escritório. Já houve momentos em que emissoras de TV, rádios, jornais impressos e sites de notícias, solicitaram material de nossos clientes num domingo à noite para ser publicado, na segunda as 06h da manhã. Em outros casos como exemplo, rádios nos ligaram do nada e solicitaram uma nota a respeito de determinado assunto ou lançamento, em dez minutos porque estavam ao vivo. Porém o mais importante, é fidelizar seu cliente, o produto dele, a empresa dele, e saber que estamos fazendo o dever de casa”, conta o jornalista Fabricio Magalhães.

A jornalista Paula Tooths, afirma que lá não é diferente, e as vezes até mais pesado:

“Como jornalista do Grupo A Hora, fora do Brasil, sou responsável pelos colaboradores do Grupo, que moram em Londres, Portugal e Amsterdam, e essa turma tem se esforçado e de maneira alguma, tem pisado na bola conosco”, relata.

Como o Grupo A Hora é gestor de cinco portais, sendo dois no Brasil (Na Pauta Online e Jornal A Hora) e três no exterior (RedeUSA, Meditara e Pier Magazine), não há tempo para brincar, descansar ou mesmo cochilar.

“Não diferente do Brasil e sempre em comum acordo, aqui, trabalhamos ‘full time’, e da mesma maneira que no grupo temos clientes do Brasil, aqui temos clientes praticamente de quase toda a América, além dos clientes da Europa e do resto do mundo. Desde o COVID-19, temos trabalhado de casa aqui, e como citado pelo nosso CEO, a impressão que se tem é de que estamos trabalhando mais do que quando estávamos em nossas sedes. Somos parte do ‘frontline’ e queremos manter o mundo informado e nossos clientes satisfeitos. O trabalho não pode parar”, finaliza Paula Tooths.

São tempos difíceis, há uma pandemia mundo a fora, não se sabe ao certo o quanto irá durar. Talvez semanas, meses, ou alguns anos como alguns especialistas sugerem.

A única certeza que se tem no momento, é a de que as pessoas e a comunidade em geral, precisam ficar em casa, precisam fazer o isolamento social, mesmo que o resultado seja amargo, mesmo que algumas economias sejam afetadas. Porém acima da economia, trabalho e emprego, há a vida, e com ela, se pode tudo, inclusive recomeçar.

Depois do vendaval, as economias individuais e globais podem ser recuperadas, mas as vidas não.

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